O Setransp continua dizendo que não há dinheiro para saldar a folha salarial
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informou na tarde desta quinta-feira (03) que ingressou com dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PR). A entidade pede que as empresas que atrasarem os vencimentos de novembro, dezembro ou janeiro, sejam multadas em R$ 1 milhão por dia de atraso, tendo o valor revertido aos trabalhadores.
Leia também:
Valor da passagem de ônibus de Curitiba deve sofrer reajuste
Há uma semana, o Sindicato das empresas de ônibus, (Setransp), enviou um ofício ao Sindimoc informando que atrasariam todos esses vencimentos. Algumas empresas atrasaram em um dia o pagamento da 1ª parcela do 13° salário aos trabalhadores, o que ocasionou greve parcial no transporte coletivo em Curitiba e outras três cidades da Região Metropolitana na terça-feira (1°).
O Sindimoc informou também que em assembleia realizada na última sexta-feira (27), os trabalhadores já aprovaram indicativo de greve para todos os atrasos que possam vir a ocorrer. Desse modo, uma nova greve pode ser deflagrada a qualquer momento, sem necessidade de nova assembleia. De acordo com o presidente do sindicato, a categoria pode paralisar os trabalhos novamente no próximo dia 07 dezembro, caso o salário de novembro não seja pago até o dia 06.
Opinião RIC: Denian Couto comenta os bastidores da greve de ônibus em Curitiba e Região Metropolitana
O Setransp continua dizendo que não há dinheiro para saldar a folha salarial. Inclusive, a Urbanização de Curitiba (Urbs) já disse estudar um novo meio de ajudar as empresas. Uma nova reunião está marcada para a próxima sexta-feira (4), com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).