Aumento no preço da passagem de ônibus em Curitiba deve sem anunciado nesta sexta-feira
Os passageiros do transporte coletivo de Curitiba devem pagar mais caro para andar de ônibus nos próximos dias. A passagem de ônibus vai passar a custar R$ 3,70 a partir da 0h da próxima segunda-feira (1º). O reajuste leva em conta o aumento no preço de insumos, a elevação nos salários de motoristas e cobradores – que têm data-base em 1º de fevereiro – e o valor da tarifa técnica que entrará em vigor a partir de 26 de fevereiro.
“Este valor assegura a continuidade da integração com a região metropolitana. Todos os meses a Prefeitura de Curitiba vem desembolsando R$ 7,5 milhões para garantir que os passageiros da região metropolitana desembarquem nos terminais da capital e estações tubo pagando uma só passagem”, afirma o presidente da URBS, Roberto Gregório.
Atualmente, em torno de 55% dos usuários recebem vale transporte e outros 15% são isentos. Os 30% restantes pagam a passagem com recursos próprios.
Segundo a prefeitura de Curitiba, a nova tarifa busca recompor o equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte que vem sendo comprometido há mais de uma década pela defasagem entre o que é pago às empresas (tarifa técnica) e o que é pago pelo usuário. Ou seja, há redução de receita (via tarifa do usuário) sem a efetiva redução dos custos.
Após o reajuste, a tarifa domingueira e do Circular Centro vão passar a R$ 2,50, e a Linha Turismo terá passagem de R$ 40,00.
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Sindimoc pede R$ 1 milhão na justiça
Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) deve entrar ainda nesta sexta-feira (29) com um ação na Justiça do Trabalho para garantir que o pagamento dos salários dos colaborados seja efetuado em dia. Caso contrário, uma nova greve dos ônibus pode ser iniciada a partir do dia 5 de fevereiro.
De acordo com o Sindimoc, a ação solicita nova multa às empresas de transporte coletivo, no valor de R$ 60 por trabalhador, por dia de atraso, no caso de novos atrasos salariais. A ação também pede danos morais coletivos à categoria no valor de R$ 1 milhão e o bloqueio dos repasses financeiros de Urbs e/ou bancos, já que as despesas com salários de trabalhadores seriam supridas com os valores repassados. Levantamento feito pelo Sindimoc identificou atrasos de salário e adiantamento salarial em 15 empresas, revelando um rodízio sistemático nos meses de atraso.
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