As vendas reais (descontada a inflação) do comércio varejista paranaense expandiram 5,4% nos últimos doze meses, encerrados em março de 2014. O resultado é maior que a média apontada no Brasil, de 3,2%. Esse foi o segundo melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Rio Grande do Sul (6,6%) e empatado com o Rio de Janeiro (5,4%), segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (15).
As principais contribuições vieram dos segmentos de eletrodomésticos (13,4%); combustíveis e lubrificantes (12,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (10,9%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (10,4%) e materiais de construção (9,2%). O resultado abrange a definição ampliada da pesquisa, que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção.
Primeiro Trimestre
No acumulado do primeiro trimestre de 2014, o comércio paranaense expandiu 1,%, frente crescimento de 2,1% na média nacional. As principais contribuições positivas vieram dos ramos de combustíveis e lubrificantes (12,0%); eletrodomésticos (9,5%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (7,8%) e artigos de uso pessoal e doméstico (7,3%).
Queda brusca em março
Em março de 2014, o comércio paranaense recuou 6,8%, em relação a março de 2013. No Brasil a queda foi de 5,7%. Os setores que mais contribuíram para a desaceleração das vendas no Estado foram equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (menos 31,0%); veículos, motocicletas, partes e peças (queda de 15,5%), móveis (menos 6,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (menos 6,3%); hipermercados e supermercados (menos 4,1%) e tecidos, vestuário e calçados (queda de 4,0%).