A 26ª edição do Big Brother Brasil será a primeira sem José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, no comando geral do reality. Após mais de duas décadas à frente do programa, o diretor deixou a função, encerrando um ciclo que começou ainda nos primeiros anos do BBB na TV Globo.

Boninho esteve diretamente ligado à consolidação do Big Brother Brasil como um dos principais produtos de entretenimento da emissora. Ao longo das edições, ele participou da adaptação do formato ao público brasileiro, da criação de dinâmicas próprias e da expansão do reality para além da TV aberta, com forte presença no ambiente digital.
Novo diretor do BBB 26
Rodrigo Dourado assume a direção do Big Brother Brasil com a missão de dar continuidade ao projeto desenvolvido nos últimos anos. Embora seja um nome menos conhecido do grande público, o profissional acompanha o reality desde a estreia da versão brasileira, mantendo uma trajetória diretamente ligada à evolução do programa.

Formado em jornalismo, Rodrigo Dourado deixou a área de notícias em 2002 para migrar ao entretenimento da TV Globo, quando passou a atuar como editor do Big Brother Brasil. Com o passar das edições, avançou na estrutura do programa e assumiu funções estratégicas, passando a responder pelo conteúdo, pela pós-produção e pela direção das festas.
Ao longo da carreira, Dourado ocupou cargos de direção em diferentes projetos da emissora. No BBB 15, assumiu a direção geral do reality, função que exerceu até a edição de 2021. A partir desse período, passou a assinar a direção artística do programa, ampliando sua atuação criativa dentro do formato.
Transição mantém estrutura consolidada do reality
A mudança representa uma atualização nos bastidores, sem ruptura com o que tornou o BBB um sucesso de audiência. A emissora também confirmou a permanência de Tadeu Schmidt como apresentador, reforçando a estratégia de manter estabilidade na linha de frente do programa enquanto promove ajustes internos.

O BBB 26, portanto, marca um novo capítulo na história do reality, com mudanças no comando, mas com a mesma estrutura que sustenta o programa há mais de duas décadas.
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