Curitiba - Fundada em 2020, no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a Deixa Falar busca resgatar as origens do samba. A origem do nome é uma homenagem à homônima primeira escola de samba do Brasil, hoje conhecida como Estácio de Sá, em 1928, no Rio de Janeiro.

Desfile da escola de samba Deixa Falar, no grupo especial do Carnaval de Curitiba em 2024.
A Deixa Falar busca trazer a ancestralidade do samba ao Carnaval curitibano. (Foto: Divulgação/Deixa Falar)

Com sede no bairro Guaíra, em Curitiba, a Deixa Falar procura as origens negras do samba, trazendo a ancestralidade africana para o Carnaval de Curitiba.

“Propositalmente nós fundamos a escola no dia da consciência negra, porque nós queríamos trazer a essência do carnaval, a essência, a raiz do samba, que é uma cultura negra, o samba é negro”, disse Marcelo Nunes, diretor geral de carnaval da Deixa Falar.

Principais sambas enredos da história

O primeiro samba enredo da história da Deixa Falar, que rendeu o título da divisão de acesso ao grupo especial em 2023, contando a história do samba no brasil e da primeira escola de samba no país.

Em 2024, ‘Desde que o samba é samba, é assim’, foi basicamente uma continuação do primeiro enredo, resgatando a ancestralidade do carnaval.

Principais conquistas

A Deixa Falar foi campeã do grupo de acesso do Carnaval de Curitiba em 2023.

A comunidade em volta da Deixa Falar

Com ensaios na sede social do Paraná Clube, no bairro Guaíra, a Deixa Falar engaja a comunidade local com eventos durante todo o ano, como feijoadas, festas do Dia das Crianças, Páscoa e Natal.

Além disso, a escola está fortemente envolvida com causas sociais. Em estatuto, está escrito que 10% de toda a arrecadação da Deixa Falar deve ser destinada a projetos sociais, como a entrega de cestas de presentes aos necessitados no Natal e Páscoa.

O que esperar da Deixa Falar no Carnaval de 2025

O diretor geral de carnaval da Deixa Falar, Marcelo Nunes, promete ao público uma escola alegre e muito competitiva no grupo especial este ano, com alegorias cada vez maiores.

“Nós queremos que a escola brinque o Carnaval. E é isso que a gente preparou, para que os nossos companheiros brinquem realmente o Carnaval”, declarou Nunes.

*Com supervisão de Jorge de Sousa

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Caio Yuke

Estagiário de jornalismo

Caio Yuke, estagiário cursando o 8º período do curso de jornalismo da PUCPR, com o trabalho voltado principalmente às áreas de Loterias e Esportes, além de atualizações de 'onde assistir' aos jogos.

Caio Yuke, estagiário cursando o 8º período do curso de jornalismo da PUCPR, com o trabalho voltado principalmente às áreas de Loterias e Esportes, além de atualizações de 'onde assistir' aos jogos.