Em The Last of Us, o mundo é devastado por uma infecção causada pelo fungo Cordyceps, transformando humanos em criaturas agressivas. Mas será que esse cenário poderia ocorrer na vida real? Vamos explorar o que a ciência diz sobre o Cordyceps e seu potencial impacto em humanos.

Cordyceps: o fungo zumbi da natureza
O Cordyceps é um gênero de fungos parasitas que infectam principalmente insetos e artrópodes. Após a infecção, o fungo assume o controle do hospedeiro, alterando seu comportamento para favorecer a disseminação dos esporos. Esse fenômeno inspirou a narrativa de The Last of Us.
Cordyceps de The Last of Us: ameaça real ou ficção?
Apesar da existência real do Cordyceps, especialistas afirmam que não há evidências de que o fungo possa infectar humanos. Dr. Heather Addy, da Universidade de Calgary, explica que a temperatura corporal humana é alta demais para o crescimento do fungo, tornando a infecção improvável.
Além disso, o microbiologista Dan Buckley destaca que o sistema imunológico humano é complexo e eficaz na defesa contra esse tipo de patógeno.
A ciência por trás do medo
Embora o Cordyceps não represente uma ameaça direta, o aumento global de infecções fúngicas é uma preocupação crescente. Fatores como mudanças climáticas e resistência a antifúngicos contribuem para esse cenário. A série The Last of Us utiliza essa premissa para criar uma narrativa envolvente, mas ainda distante da realidade científica.
Cordyceps de The Last of Us: ameaça real ou ficção?
Especialistas consideram altamente improvável que o Cordyceps evolua a ponto de infectar humanos. Para isso acontecer, o fungo precisaria passar por mudanças significativas — transformações que, até agora, a natureza não apresentou.
A origem da inspiração
Os criadores de The Last of Us se inspiraram em um episódio da série documental Planet Earth, da BBC, que retrata o comportamento do fungo em formigas. A representação realista ajudou a moldar o universo do jogo e da série.

Realidade versus ficção
O Cordyceps de The Last of Us é uma extrapolação criativa de um fenômeno natural fascinante. Embora o fungo exista e tenha comportamentos intrigantes em insetos, não há evidências de que possa afetar humanos da mesma forma. A narrativa serve como um alerta sobre os perigos de patógenos emergentes, mas permanece, por enquanto, no campo da ficção científica.