Mario Vargas Llosa, escritor peruano vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2010, morreu neste domingo (13), aos 89 anos de idade. A informação foi divulgada por seu filho, Álvaro, na rede social X.

De acordo com um comunicado divulgado pela família, não haverá uma cerimônia pública de velório, e o corpo será cremado. Vargas Llosa ficou conhecido por obras que retratavam a opressão e as tensas relações políticas como “Tia Julia e o Roteirista”, “Morte nos Andes” e “A Guerra do Fim do Mundo”. No entanto, também se aventurou no romantismo com histórias de amor como as do livro “Travessuras da Menina Má”, um de seus maiores sucessos.
Um dos pontos altos de sua trajetória, no entanto, ocorreu em 7 de outubro de 2010, quando venceu o Prêmio Nobel da Literatura. Segundo a Academia Sueca, que organiza o evento, ele recebeu a condecoração “por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota do indivíduo” (leia mais aqui).
Velório privado segue desejo do próprio autor
A família do escritor divulgou uma nota oficial falando sobre as homenagens póstumas, que seguirão as determinações deixadas por Vargas Llosa.
Confira a nota na íntegra:
“Com profunda dor, informamos ao público que nosso pai, Mario Vargas Llosa, morreu hoje em Lima, cercado por sua família, e em paz.
Sua partida entristecerá a seus parentes, seus amigos e seus leitores ao redor do mundo, mas esperamos que encontrem consolo, como nós, no fato de que ele gozou de uma vida longa, múltipla e frutífera, e deixa para trás uma obra que o fará sobreviver.
Procederemos nas próximas horas e dias de acordo com as suas instruções. Não haverá nenhuma cerimônia pública. Nossa mãe, nossos filhos e nós mesmos confiamos em ter espaço e privacidade para a despedida em família e na companhia de amigos próximos.
Seus restos mortais, como era de sua vontade, serão incinerados.”
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