Curitiba - Curitiba se transforma mais uma vez em palco para o Festival Internacional de Hip Hop (FIH2), considerado um dos maiores eventos de dança urbana no Brasil. O evento teve início nesta sexta-feira (4) e vai até domingo (6), no Campus da Universidade Positivo.

Com uma programação diversificada e voltada para o universo do Hip Hop Dance, o festival promove o encontro entre público, artistas e profissionais, proporcionando uma experiência imersiva que vai além da dança, abrangendo música, moda e comportamento.
Nesta sexta-feira (6), o festival teve batalhas de Hip Hop na categoria infantil e um superworkshop com o artista Gui Negão, de Curitiba. No sábado (5), um dos momentos mais aguardados são as apresentações de K-pop no Palco principal, que está previsto para as 14 horas. As performances de danças urbanas livres, que sempre reúnem muita gente, será a partir das 16h45, também no Palco Principal.
Com objetivo de amplificar a diversidade cultural, Octávio Nassur, criador do FIH2, comentou sobre mais uma realização do evento e a expectativa para os próximos dias.
“Como que a gente planta uma memória positiva pela arte e cultura, assim, para todo mundo estar participando e assistindo? O festival tem uma entrega que é muito mais potente do que uma fatia de tempo. É uma memória temporal. E aí vem um peso de responsabilidade […] No teatro, são três noites cheias. Então, imagina-se 7 mil pessoas na plateia, porque o teatro aqui é imenso. E a feira de arte e cultura urbana, em torno de 8 mil pessoas circulando. A meta é 10 por dia. Então, a expectativa é de pelo menos 30 mil pessoas tendo contato com essa experiência de arte e cultura urbana”
disse Octávio Nassur.
Desde a estreia em 2002, com eventos realizados em locais como o Teatro Ópera de Arame e o Centro de Convenções do Shopping Estação, o festival já reuniu mais de 23 mil bailarinos e atraiu um público superior a 118 mil espectadores.
Dança, aula gratuita, feira, praça de alimentação, food truck, basquete, técnico, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Sete e meia da noite, teatro positivo, os ingressos estão disponíveis no Disco Ingresso, e a gente espera você para ver dos 500 grupos da América Latina, os 80 que foram selecionados para saber quem é o melhor da América”, completou o criado do FIH2.

Os ingressos para o evento custam a partir de R$ 60 e podem ser comprados pelo DiskIngressos.
Estrelas do Hip Hop nacional
Uma das estrelas do evento, a dançarina Arielle Macedo, coreógrafa da cantora Anitta, vive imersa no universo da dança. Com mais de uma década de experiência como profissional, Arielle afirma sobre a valorização da cultura do Hip Hop.
“Olha, eu cheguei num momento de nostalgia, né? Porque é um evento que eu participo há muito tempo. A primeira vez que eu vim foi em 2011, se eu não me engano. Pra competir, da mesma forma que eu tô vendo um monte de criança e grupo de vários lugares do Brasil vindo pra competir. Então, eu cheguei aqui com o coração quente”, revelou Arielle.
Ainda em entrevista ao portal RIC, a dançarina deu detalhes sobre sua vida na companhia de Anitta. “É uma correria que eu amo e que eu falo que eu fui ensinada a viver tudo que eu tô vivendo hoje. E aprendi muito, inclusive, aqui (no Festival Internacional de Hip Hop).
“As experiências que eu tive no palco, tudo que eu levo pro meu trabalho de hoje em dia […] a direção de movimento está não só na parte de coreografia. Eu posso criar uma coreografia e entregar como se fosse um pacote. Toma, essa é a coreografia. Agora, é como ela vai se desenvolver no palco”, completou a dançarina.
Batalhas de Hip Hop
O FIH2 ainda contou com batalhas de Hip Hop, que são consideradas pilares da cultura urbana. Seja no improviso dos passos, no domínio do breaking ou na presença de palco dos dançarinos, essas disputas marcaram o primeiro dia de evento.
Nas batalhas, o improviso é o critério principal, mas o principal objetivo é a manifestação cultural em forma de movimento e a evolução indivicual.
“A competição faz parte porque ela instiga a gente a procurar o nosso melhor. E eu tiro que a parte que eu mais aprendi com a competição é o olhar. É você ver o trabalho do outro, é você interagir e conhecer pessoas diferentes, danças diferentes que agreguem a sua”, explicou Arielle Macedo, coreógrafa da Anitta.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui