Fundada em 22 de setembro de 1988 em Duque de Caxias, a Grande Rio é considerada patrimônio cultural de natureza imaterial do estado do Rio de Janeiro. Com orgiens na Baixada Fluminense, a escola é uma das mais tradicionais do Carnaval carioca.

Principais sambas-enredos da história
O samba-enredo que rendeu o título a Grande Rio no Carnaval de 2022 e o Estandarte de Ouro, o Oscar do Carnaval, ‘Fala Majeté! Sete Chaves de Exu’, explicou a figura de Exú na passarela, combatendo o preconceito contra religiões de matriz africanas praticadas no Brasil.
A religião africana também esteve presente no primeiro desfile da escola, com o samba-enredo ‘O Mito Sagrado de Ifé’, que resultou no acesso ao grupo de acesso A.
Em 2020, ‘Tata Londirá – O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias’, marcou o resgate da participação da comunidade no Carnaval da Grande Rio, mostrando que nunca é tarde para voltar atrás.
Entenda a origem do nome
A escola é o resultado da fusão em 1988 da Acadêmicos de Caxias com a Grande Rio, como forma de evitar que a nova escola precisasse começar pela última divisão dos desfiles no Rio de Janeiro, resultando na Acadêmicos do Grande Rio, que conhecemos hoje.
Principais conquistas
A Grande Rio foi campeã do Grupo Especial em 2022 e do Grupo de Acesso em 1992.
A comunidade ao redor da Grande Rio
Desde o ano de 2018, a Grande Rio passa por um processo de resgate das próprias raízes, trazendo de volta ao sambódromo o espírito de Duque de Caxias. Além dos desfiles, a escola cumpre um papel social importante à comunidade da região, como com o projeto ‘Pimpolhos da Grande Rio’, uma escola mirim que funciona como um polo de educação e cultura no município de Duque de Caxias.
A escola mirim oferece projetos de orientação educacional realizada com atendimento individual, além de oportunidades com bolsas para cursos de inglês e universitários.
O que esperar da Grande Rio no Carnaval de 2025?
Este ano, a Grande Rio traz o samba-enredo ‘Pororocas Parawaras: as Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós’, contando o encontro das Princesas Turcas Ajuremadas com as Encantarias da Amazônia.
A escolha é uma homagem à cultura paraense e amazônica.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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