Conhecido como o “Vampiro de Curitiba”, o escritor Dalton Trevisan faleceu nesta segunda-feira (9), aos 99 anos, em Curitiba. Considerado um dos maiores contistas da literatura brasileira e da língua portuguesa, as histórias de Trevisan são muito conhecidas pela intensidade e por, muitas delas, serem ambientadas no submundo da capital paranaense. Mas afinal, por que o escritor era chamado de “Vampiro de Curitiba”?
O apelido que acompanhou o escritor ao longo da vida tem origem no título do livro “O Vampiro de Curitiba” (1965). A personalidade reservada e reclusa de Trevisan apenas reforçaram o título, já que ele evitava fotos, entrevistas e raramente aparecia em público, mesmo ao receber prêmios de grande prestígio, como o Prêmio Camões, em 2012.
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O fato do autor se manter distante da exposição contribuiu para alimentar a aura de mistério, fazendo com que a figura do “vampiro” se confundisse com a própria.
No entanto, quem conhecia Dalton Trevisan pessoalmente afirmava que a imagem de um autor assustador era apenas história. Sendo descrito, na vida privada, como uma pessoa gentil e bem-humorada.
Embora seus textos frequentemente explorem temas sombrios, como violência e morte, a escrita de Trevisan vai além disso. Ele era considerado mestre em criar contos curtos e diretos, que capturavam a essência da condição humana.
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