A corrida para o Oscar 2025 trouxe algumas surpresas e esnobados. Desde a divulgação da lista de indicados, no último dia 23 de janeiro, muitos espectadores ficaram se perguntando sobre a presença ou ausência de alguns filmes e atores.
Os vencedores serão conhecidos no dia 2 de março, em Los Angeles. Enquanto isso, veja os esnobados e as surpresas do Oscar 2025:
Esnobados
O Oscar 2025 foi marcado pela ausência de algumas grandes estrelas e produções que, até então, eram consideradas favoritas. ‘Rivais’, de Luca Guadagnino (conhecido por ‘Me Chame Pelo Seu Nome’), foi um dos maiores esnobados, ficando de fora da premiação completamente – principalmente por conta de sua estreia tardia nos EUA.
Outro grande esnobado foi Denis Villeneuve, que, apesar de ‘Duna: Parte II’ ter recebido cinco indicações, não foi incluído na disputa de Melhor Direção. Isso gerou surpresa, já que o cineasta é amplamente reconhecido como um dos grandes cineastas da atualidade.
Além disso, nomes como Nicole Kidman, Denzel Washington e Angelina Jolie também ficaram de fora nas categorias de atuação. Kidman, cotada como uma das concorrentes por sua atuação em ‘Babygirl’, e Jolie, com ‘Maria’, eram esperadas como candidatas à Melhor Atriz.
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Já Denzel Washington, que parecia uma aposta por sua performance em ‘Gladiador II’, não foi indicado para Melhor Ator Coadjuvante. Margaret Qualley, apesar de uma temporada em festivais, também ficou de fora da categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em ‘A Substância’.
Surpresas
Entre as grandes surpresas, a maior delas foi a histórica indicação de ‘Ainda Estou Aqui’ na categoria de Melhor Filme. O longa de Walter Salles, que já havia conquistado o Globo de Ouro com Fernanda Torres e estava forte nas premiações internacionais, garantiu um lugar entre os melhores filmes do ano. Essa marca é histórica, já que é a primeira vez que um filme brasileiro dirigido por um cineasta nacional é indicado ao prêmio principal do Oscar em 96 anos de história da premiação.
Outra surpresa foi a indicação de ‘O Aprendiz’, que, apesar de correr por fora nas premiações, teve sua história revitalizada pelo contexto político atual. A cinebiografia de Donald Trump, que retrata sua juventude de forma crítica, ganhou força com a volta do político aos holofotes. O filme conquistou indicações de Melhor Ator para Sebastian Stan, que interpreta Trump, e Melhor Ator Coadjuvante para Jeremy Strong, no papel de Roy Cohn.
A corrida por Melhor Direção também trouxe uma surpresa inesperada com a nomeação de James Mangold por ‘Um Completo Desconhecido’, um filme que, até então, não figurava entre os favoritos da crítica.
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