Ao contrário do que muita gente pensa, a letra do Hino Nacional não foi composta junto com a melodia. A música foi criada por Francisco Manuel da Silva em 1822, logo após a Independência do Brasil. No entanto, a letra só foi oficializada mais de 100 anos depois, em 1922, ano do centenário da Independência.

Durante décadas, a melodia era executada sem nenhuma letra oficial. Várias tentativas de criação de versos aconteceram, mas nenhuma vingou, até que o poema de Joaquim Osório Duque Estrada fosse escolhido e, mesmo assim, precisou de ajustes antes de ser adotado oficialmente.
Um hino para cada regime
Durante a Proclamação da República, em 1889, o governo provisório encomendou um novo hino, que chegou a ser composto por Leopoldo Miguez e recebeu letra de Medeiros e Albuquerque.

Não pode cantar “do seu formoso céu”
Uma curiosidade técnica é que quando cantamos o hino, apenas a primeira e a segunda partes são executadas, sem repetições.
Muita gente não sabe que ele tem quatro partes no total. Outra curiosidade é que há uma ordem correta de execução que proíbe mudanças de tonalidade, cortes ou improvisações. Isso vale tanto para execuções vocais quanto instrumentais.
Hino Nacional é protegido por lei
Desde 2009, qualquer execução do Hino Nacional deve seguir regras estabelecidas por lei, e isso inclui a duração da execução, o uso de playback em escolas e, até mesmo, a proibição de mudar o ritmo ou a melodia. Confira aqui o hino completo.
Tudo isso acontece para que o símbolo nacional seja preservado. Se você já acha difícil cantar a letra completa, saiba que ele é um dos mais difíceis de cantar. Isso acontece por causa da linguagem difícil e das estruturas incomuns hoje em dia. Por isso, o hino é considerado um dos mais complexos do mundo.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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