Começa no sábado (31) a Bienal Internacional de Curitiba, apresentando obras de 150 artistas de cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade. O conceito e a estrutura da Bienal foram apresentados pelos organizadores nesta sexta-feira (30), em uma abertura antecipada do evento, realizada no Salão Brasil do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Participaram da abertura o prefeito Gustavo Fruet, o diretor-geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer, e os curadores gerais da Bienal, Teixeira Coelho e Ticio Escobar. A Bienal Internacional de Curitiba vai até 1º de dezembro.

O prefeito ressaltou a importância de a capital paranaense sediar um evento de grande expressão e representatividade. “Curitiba é uma cidade de inovação, o que passa muito pelas artes. Esta bienal desperta a participação de nossos artistas e produtores locais e consolida Curitiba como uma cidade referência para eventos desta importância e natureza. É um orgulho para Curitiba que, nos próximos meses, tenhamos em vários espaços exposições que provoquem o debate e incentivem a participação”, afirmou Fruet.

Para o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, a realização da Bienal Internacional está em sintonia com a forma como a gestão municipal vem programando suas atividades. “A Bienal representa um panorama das artes visuais do mundo todo. Curitiba tem entrado nesta rota e queremos que em todas as categorias da arte consigamos realizar um evento deste porte. A Bienal está muito afinada com as nossas políticas culturais, descentralizando suas atividades, já que vai ocupar a cidade toda com ações, permitindo o acesso da parcela da população que tradicionalmente não tem acesso aos meios culturais”, comentou.

Em 2013, a Bienal Internacional de Curitiba completa 20 anos e a edição deste ano prioriza a arte que vai para as ruas, para as praças, para todos os cantos da cidade em performances artísticas que propõem a aproximação da arte com a população.

São obras e ações que não estarão restritas aos museus e galerias de Curitiba, mas que vão utilizar o espaço urbano como cenário e, em algumas intervenções, a interação do público como elemento de composição da obra. “Será uma verdadeira integração com a cidade. Pessoas que moram aqui em Curitiba e aquelas que vieram dos cinco continentes vão trocar informação e conhecimento para que todos vivam melhor”, disse Luis Ernesto Meyer, diretor-geral da Bienal.

Como a arte urbana é o diferencial nesta edição da Bienal, várias manifestações artísticas vão passar a integrar o cotidiano de Curitiba. Destaque para as obras dos artistas brasileiros Regina Silveira e Eder Santos, e os internacionais David Svensson (Suécia), Gunilla Klingbergm (Suécia), Heinz Mack e Beatrice Steimer (ambos da Alemanha).

Artistas locais também terão seu espaço na Bienal. O curitibano Angelo Luz vai apresentar a Meditation Performance que utiliza o pensamento do público e do próprio artista como matéria de trabalho. Na Universidade Livre do Meio Ambiente será montada uma tenda para o publico poder meditar. Enquanto isso, o artista estará em um barco posicionado no lago da Universidade, também meditando. A performance vai durar sete horas.

O Curador geral, Teixeira Coelho, ressaltou o papel do artista na execução da Bienal. “A Bienal de Curitiba procura colocar os curadores como agentes secundários e abrir as portas para os artistas”, disse.

Também estiveram na abertura o senador Sergio Souza, o deputado federal Angelo Vanhoni, além das autoridades municipais e estaduais e cônsules do Japão, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Apoio
A Prefeitura de Curitiba, por meio da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Municipal de Turismo, e o Banco Itaú são parceiros locais na promoção da Bienal Internacional de Curitiba 2013, realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Lei Rouanet).

Mais informações sobre a Bienal pelo site do evento www.bienaldecuritiba.com.br