O cantor e compositor Arlindo Cruz morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, aos 66 anos. O sambista brasileiro estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, onde tratava uma pneumonia. Considerado um dos maiores músicos do país, relembre a trajetória de Arlindo Cruz.

A morte de Arlindo Cruz foi confirmada pela família do artista. Em julho de 2025, Arlindo passou por algumas cirurgias e não respondia mais a estímulos.
Relembre trajetória de Arlindo Cruz
Arlindo Domingos da Cruz Filho foi um dos maiores sambistas brasileiros, e iniciou a carreira em 1981, quando participava de rodas de samba do Cacique de Ramos, junto com artistas como Jorge Aragão e Almir Guineto.
Em 1990, trabalhando como compositor, Arlindo Cruz teve diversos sucessos que foram gravados na voz de outros artistas, até que começou a cantar as próprias composições e entrou para o grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por cerca de 12 anos.
Após deixar o Fundo de Quintal em 1993, iniciou carreira solo e formou uma parceria de sucesso com Sombrinha nos anos 1990 e início dos 2000.
Sucessos de Arlindo Cruz
Entre as músicas mais famosas de Arlindo Cruz estão “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar”, “Vai Vadiar” e “Tatuagem”, que se tornaram verdadeiros hinos do gênero.
Arlindo compôs diversos sambas-enredo para escolas como Império Serrano, Grande Rio e Vila Isabel. Foi indicado cinco vezes ao Grammy Latino e recebeu prêmios como o Estandarte de Ouro e o Prêmio da Música Brasileira.
Problemas de saúde de Arlindo Cruz
Em 2017, Arlindo Cruz sofreu um AVC hemorrágico que interrompeu a carreira. O músico seguiu com o tratamento intensivo.
O sambista também era portador de uma doença autoimune, e por isso utilizava sonda para se alimentar.
Foi lançado o livro O Sambista Perfeito, de Marcos Salles, reunindo histórias de sua infância, carreira e depoimentos de familiares e amigos, reforçando seu papel como um dos grandes nomes da cultura brasileira.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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