O rapper e empresário Sean ‘Diddy’ Combs recebeu, nesta sexta-feira (3), a sentença de prisão imposta pelo Tribunal Federal de Manhattan. A condenação se refere a acusações ligadas ao transporte de mulheres com fins de prostituição, com base na Lei Mann, que proíbe o deslocamento de pessoas entre estados para exploração sexual.

Rapper P. Diddy é condenado a 50 meses de prisão
Combs, porém, foi inocentado das acusações mais graves que pesavam contra ele, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão. Por isso, Diddy foi condenado a 50 meses (4 anos e 2 meses) de prisão. Segundo a lei americana, o rapper poderia receber uma sentença de até 20 anos. Além da prisão, o juiz Arun Subramanian aplicou a multa máxima de US$ 500 mil.
O julgamento começou em maio de 2025 e expôs relatos de abusos atribuídos a Diddy ao longo de duas décadas. Segundo a acusação, as vítimas eram submetidas a coerção, intimidação e manipulação psicológica. A defesa alegou que o caso foi construído de maneira “exagerada” e criticou a condução do processo.
Defesa queria reduzir pena do rapper para pouco mais de um ano

Segundo a CNN americana, os promotores pediam pelo menos 11 anos de prisão, enquanto a defesa tentava reduzir a pena para, no máximo, 14 meses.
A defesa de Cassie Ventura, ex-namorada de Sean Combs, afirmou que nada pode desfazer o trauma que ele causou, mas que a sentença do rapper “reconhece o impacto das agressões sérias” cometidas por ele.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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