O primeiro reality show exibido no Brasil foi o No Limite, lançado em julho 2000. O programa era apresentador por Zeca Camargo e levava os participantes a situações extremas, como comer insetos e outras comidas inusitadas como olhos de cabra. Além disso, eles precisam caçar, pescar e colher frutos para se alimentar.
A primeira edição reuniu um grupo de 12 pessoas, com idades entre 20 e 54 anos, em uma praia localizada a 100 quilômetros de Fortaleza (CE). De acordo com a Globo, todos os participantes passaram por uma série de testes antes de serem aprovados para o programa.
Cada episódio do reality tinha duração de 25 minutos e eram exibidos depois do programa Fantástico. A cada semana do reality uma pessoa era eliminada. Os participantes só ganhavam benefícios quando concluíam tarefas, os grupos ganhavam produtos de higiene, frutas ou cartas com notícias dos parentes.
Boninho, uma das figuras mais conhecidas da Globo, foi responsável pela direção-geral de No Limite. O reality show brasileiro tinha um formato semelhante ao programa americano Survivor.
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Polêmicas do primeiro reality show brasileiro
Ao longo do reality No Limite diversas polêmicas envolvendo o programa surgiram, entre elas casos de racismo, machismo, gordofobia. Além disso, as provas do programa também foram alvos de críticas. Psicólogos e sociólogos questionavam as provas do reality e acusaram a produção de “sádica” e “irresponsável”.
A primeira edição do programa No Limite teve uma mulher como vencedora, a paulistana Elaine Cosmo de Melo, de 35 anos, na época ela levou para casa um carro e R$ 300 mil.
Conforme a Globo, No Limite bateu recorde de audiência nos dois primeiros episódios. O programa recebeu o prêmio de melhor programa de televisão de 2000, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
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