Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Brasil pretende criar um modelo próprio de inteligência artificial.

Mulher segura celular
Brasil se inspirou em DeepSeek para criar uma nova plataforma de inteligência artificial. (Foto: Pixabay)

Nesse cenário, com inspiração no DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, o país quer combinar referências internacionais com inovações locais, aproveitando vantagens como energia limpa e infraestrutura já instalada.

Assim, a proposta do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), apresentada pelo MCTI, com previsão de investimentos de R$ 23 bilhões até 2028, abrange áreas como:

  • Saúde;
  • Educação;
  • Meio ambiente;
  • Segurança pública;
  • Agricultura;
  • Gestão governamental.

Dentro desse contexto, o objetivo seria modernizar serviços, combater desigualdades e promover a inclusão social.

“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessário para competir em inteligência artificial não é inalcançável para países como o nosso”, explica a ministra do MCTI, Luciana Santos.

Atualmente, diversos órgãos do governo utilizam plataformas de inteligência artificial para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos à população.

Portanto, alguns exemplos são auxiliar na classificação e julgamento de processos administrativos fiscais, agilizando a análise e a tomada de decisões pela Receita Federal e o combate a evasão escolar pelo Ministério da Educação, por meio do monitoramento de egressos da rede federal de ensino técnico.

“O DeepSeek mostrou que é possível obter resultados equivalentes aos do ChatGPT com menos recursos, e isso é muito importante nesse momento”, complementa a ministra.

Por fim, o PBIA prevê a expansão do supercomputador Santos Dumont, no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), que deve se tornar um dos cinco maiores do mundo, e o desenvolvimento de um modelo de linguagem próprio em português (LLM).

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Jorge de Sousa

Editor

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.

Jorge de Sousa é formado em jornalismo desde 2016, pós-graduado em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral e especializado na cobertura de pautas sobre Política, do Paraná e do Brasil, além de matérias sobre Agronegócio e Esportes.