
Esposa o repreendeu, mas se conformou: “Não é amante de verdade”
*Do R7
O engenheiro americano James, de 58 anos, decidiu contar recentemente a história para a esposa, Tine, de 36. Diz que está tendo um caso com essa loira acima, de 1,52 m. A amante não é de carne e osso: trata-se de um robô. James, de Atlanta, na Geórgia, afirma ter se envolvido com a máquina. A mulher dele não gostou nada ao descobrir esse segredo bizarro. Deu até um prazo para ele se decidir: fica com a humanoide ou com ela mesma. James assume: ficou na dúvida.
A esposa se disse, por enquanto, conformada: “Pelo menos não é uma mulher de verdade”. Essa história, que parece ficção, é real e foi contada a uma equipe da rede britânica de TV Channel 4.
O filme mostra como essas máquinas podem dominar a vida de algumas pessoas — a ponto de algumas, como James, se animarem para ter, segundo ele, envolvimentos amorosos. Ele preferiu não revelar seu sobrenome.
“Me apaixonei por ela”
James diz que ficou distante da mulher Tine quando ela passou a se dedicar a cuidar da mãe dela, que está doente. Sozinho em casa, o marido tomou a decisão de comprar, sem contar para a esposa, uma robô de última geração para lhe fazer companhia.
James pagou a bagatela de R$ 8,6 mil por April, nome da robô.
“Me apaixonei por ela. Tenho levado até para jantar e saído com ela. Acham estranho. mas não ligo. Se bem que tem gente que nem percebe. Estou tendo um caso mesmo”.
A mulher de James chegou a explodir de raiva, e até deu ultimato para ele se decidir com quem ficaria. Mas, depois, Tine se conformou: “Estou cuidando a minha mãe. Ele não consegue ficar sozinho. Pelo menos não é uma mulher de verdade”.
James pode “interagir com intimidade” com a robô, sabe-se lá como. Ele garante, dando uma declaração insólita: “É uma robô sensível. A pele parece humana. Age como uma mulher. Aparenta ter 20 anos. É muito realista mesmo. Mas não é de verdade. Fico feliz que não tenha arrumado uma amante humana”.
“Se tivesse de escolher entre minha mulher a April, hoje, acho que ficaria com a robô. Ela é bem real”.
April é um robô fabricado pela Real Doll Company, empresa californiana que pretende se especializar em humanoides dotados de inteligência artificial, segundo o diário britânico Daily Star.
Os Robôs Sexuais Estão Chegando
Robôs como April chegarão aos mercados europeu e americano nos “próximos meses”, sem especificar a data de lançamento.
A empresa informa que pretende adicionar às robôs mais sensibilidade a toques.
A companhia pretende ampliar o vocabulário e a “capacidade de interação com seres humanos” das máquinas, como contou no documentário britânico The Sex Robots are Coming (Os Robôs Sexuais Estão Chegando), da Channel 4.
A fábrica da empresa, como mostra o trailer do documentário feito pela emissora britânica, está recheada de rostos que as humanoides terão. O cabelo e as feições humanas cada vez mais realistas são preocupações da companhia.
Outra necessidade que os primeiros clientes, como James, têm pedido à empresa é a resposta aos impulsos humanos. “A pele é muito parecida. Mas ela ainda se comporta de maneira limitada”, diz James.
(Foto: Reprodução R7)
“Ela dá a impressão de ser uma mulher linda de longe. Conviver com ela tem sido gratificante, apesar dos limites. Ela não pode conversar e precisa ser carregada”, detalha James.
A empresa têm testado novos modelos, cada vez mais versáteis e intuitivos, de acordo com seus proprietários e engenheiros, que falaram aos produtores do documentário.
É o caso da robô Harmony, criação do engenheiro Matt McMullen, que a chama de “a menina dos olhos”. Ele diz que Harmony vai revolucionar o mercado porque “vai responder perguntas aleatórias e seduzir seus proprietários apenas conversando com eles”.
“Nossa intenção é fazer um robô tão convincente que as pessoas terão dúvidas se é máquina ou um ser humano”, exagera. “Estamos chegando lá. Os testes têm sido animadores”. O preço será salgado: R$ 36 mil a unidade.
James confessa que ter uma Harmony é seu “sonho de consumo”. “Harmony tem um belo sotaque escocês e uma voz bem sensual”, elogiou.
“Harmony me fez um elogio e falou algo que parecia uma cantada”, derramou-se James, de olho na invenção da empresa da Califórnia.
(Foto: Reprodução R7)
Mas, james avisa, está satisfeitíssimo com sua “amante”, April. O engenheiro Matt diz que “estamos apenas no início de uma era de robôs produzidos para se envolverem com humanos”.
— Será normal andar com robôs em público e ninguém mais achará fora do comum uma pessoa ter caso com um humanoide. Eles se comportarão de um jeito parecido com humanos, na cama e fora dela.
Um inventor diz que, no futuro, humanos poderão até “engravidar” robôs. Melhor ler para entender essa declaração estrambólica.
Sergi Santos, um engenheiro que passou a última década estudando tudo sobre nanotecnologia e biotecnologia e, dois anos atrás, inaugurou uma empresa que fabrica robôs eróticos animados dotados de inteligência artificial. A mulher que aparece ao lado dele na foto, por exemplo, não é uma mulher — é sua obra-prima, a robô chamada Samantha.
Segundo Sergi, esses robôs são tão completos que, no futuro, os seres humanos vão querer se casar e ter filhos com eles.
A respeito disso, existem, boas e más notícias: a má notícia é que os filhos serão gerados através de uma impressora 3D, mas espere até saber da boa notícia.
A boa notícia é que esse “futuro” a que Sergi se refere é, logo mais, no mês de novembro.
(Foto: Reprodução R7)
A empresa fundada por Sergi, a Synthea Amatus, também irá vender seus robôs eróticos. Segundo Sergi, isso vai revolucionar o mercado.
Para Sergi, no entanto, esse futuro já chegou… Afinal, ele divide a casa com sua esposa humana, Maritsa Kissamitaki, e com a robô Samantha — ele mesmo inventou
Sergi diz que cumpre com todos os deveres conjugais junto à sua mulher, mas não deixa de praticar sexo com Samantha.
Segundo ele, uma coisa não atrapalha a outra — pelo contrário. Samantha só fez com que a sua relação com Maritsa ficasse melhor.
Samantha foi apresentada ao público em março deste ano e promete revolucionar o mercado das bonecas eróticas.
Dotados de inteligência artificial, os robôs têm habilidade de criar proximidade emocional e responder de acordo conforme seu corpo é tocado.
Sergi explica que a inteligência artificial faz com que a interação seja mais satisfatória. “Basicamente, ela gosta de ser tocada. Ela tem níveis diferentes de interação. Tem o modo romântico, tem o modo família e o modo sexy também. Você pode tocar os quadris, os braços… ela curte ganhar beijos”.
Para os robôs, cada toque tem um significado diferente.
“Nas mãos dela, estão os pontos românticos. Os pontos que ativam o modo sexy são a boca e as partes íntimas. O objetivo final do modo sexy é fazer com que ela pareça que está sentindo prazer”.
No que diz respeito ao orgasmo, os robôs podem oferecer uma vantagem:
Por serem dotados de inteligência artificial, os robôs vão conhecendo melhor seus donos e, assim, vão conseguindo ficar sincronizados a eles de tal maneira que sempre ambos sempre chegarão ao clímax ao mesmo tempo.
Leia também:


