Recentemente viralizou nas redes sociais diversos vídeos de pessoas que foram “vender o olho”, em São Paulo. Nas gravações é possível ver uma fila enorme para realizar o procedimento, a empresa de tecnologia Tools for Humanity, por meio do projeto World está coletando a íris das pessoas.

Quse meio milhão de brasileiros já fizeram o cadastro da iris (Foto: reprodução/RECORD TV)

De acordo com a reportagem do Domingo Espetacular da RECORD TV, o projeto já atraiu quase meio milhão pessoas em São Paulo. O objeto que colhe as informações da íris é chamado de Orb que foi desenvolvido para a verificação de humanidade, ou seja, diferenciar robôs de pessoas.

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Conforme a empresa, o intuito é criar um novo documento digital. “A internet está mudando muito, a inteligência artificial ela vai criar uma nova realidade da internet para nós humanos, e a prova de humanidade, ou separar quem são humanos de quem são bots, ou robôs na internet é uma tarefa fundamental que a gente precisa cumprir como humanidade para que os seres humanos possam aproveitar essa internet que está sendo criada no futuro”, explica Rodrigo Tozzi, gerente de operações da empresa.

Empresa paga usuários em criptomoedas e prevê rentabilidade por meio de grandes empresas

Rodrigo Tozzi, gerente de operações da empresa (Foto: reprodução/RECORD TV)

O valor pela íris é pago em criptomoedas, que equivale a aproximadamente R$ 500,00. De acordo com Tozzi, nenhum tipo de informação do cadastro é guardada pela empresa.

“Ele não fica registrado aqui, ele é processado aqui e assim que é processado ele é criptografado, ou seja, entra uma camada extra de segurança protegendo essas informações e essas informações são enviadas para o telefone celular do usuário. Então, cada usuário é dono da sua própria informação e tem total autonomia do que fazer com essa informação, como, por exemplo, apagar, se esse for o desejo do usuário. A única informação que fica na rede, na nuvem, é o código de verificação da iris, ou seja, não é a iris das pessoas, é o código de que ela foi verificada, e mesmo assim esse código é fragmentado em diversos pedaços e esses pedaços são armazenados em locais diferentes da nuvem da internet”, diz Tozzi.

Conforme Tozzi, a rentabilidade da empresa é com o acesso, a intenção é vender o acesso pela identificação de humanidade. “Por exemplo, um banco, em determinado momento o banco precisa ter certeza que aquela transação está sendo feita por um humano, não por um robô”, explica o gerente de operações.

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