Com a popularização da telemedicina, o atendimento digital tem se tornado uma alternativa para reduzir filas, ampliar o acesso à saúde e evitar deslocamentos desnecessários. Plataformas mostram que a tecnologia pode tornar o sistema de saúde mais ágil, eficiente e, em muitos casos, salvar vidas.
Criada em meio à pandemia, a plataforma Digital Care, da startup Munai, nasceu para desafogar hospitais e reduzir os riscos de contaminação pela Covid-19. O que começou como uma resposta emergencial tornou-se uma ferramenta capaz de salvar vidas, gerar economia ao sistema de saúde e democratizar o acesso a atendimentos médicos de qualidade em todo o país.
O diretor da Munai, Cristian Rocha, explica que o Digital Care surgiu em um contexto de urgência, quando o isolamento social e a sobrecarga hospitalar exigiam novas soluções. Com o tempo, a ferramenta deixou de ser apenas uma resposta à pandemia e passou a atuar como um instrumento de eficiência.
Plataforma da telemedicina tem eficiência de 95%
O modelo digital da Munai combina inteligência artificial e análise de dados para identificar quais pacientes precisam de atendimento presencial e quais podem ser acompanhados remotamente.
“A nossa eficiência de 95% está na forma como conseguimos identificar o perfil de cada paciente. Depois, validamos se o atendimento remoto foi suficiente e se o paciente realmente não precisou ir ao pronto atendimento”, detalha o CEO.
Segundo o diretor, a economia gerada é expressiva.
“Quando o paciente é atendido digitalmente, ele não ocupa estrutura física, médicos ou enfermeiros no pronto atendimento. Isso representa uma economia de mais de R$ 7 milhões para o sistema de saúde”, afirma Cristian.
Mais conforto e agilidade para o paciente
O Digital Care também tem se mostrado um aliado no atendimento em regiões remotas e no suporte a pessoas com dificuldade de locomoção.
O executivo afirma que a telemedicina tem potencial para salvar vidas, especialmente por permitir a identificação rápida de quem realmente precisa de atendimento presencial em uma unidade de urgência. Ele explica que o modelo também traz agilidade e conforto ao paciente, ao possibilitar um atendimento seguro em casa e com mais rapidez.
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Segundo ele, o objetivo é integrar toda a jornada de cuidado, conectando hospitais, operadoras e pacientes em um fluxo contínuo de atenção à saúde.
Dados sensíveis
Ao lidar com dados sensíveis e informações médicas, a Munai mantém uma política rigorosa de proteção e monitoramento.
“Temos uma equipe dedicada exclusivamente à segurança da informação. Usamos as melhores práticas do mercado, com análises mensais e atualização constante da plataforma”, explica o CEO.
A tecnologia também é utilizada para garantir a qualidade do atendimento e aprimorar o monitoramento digital.
“A tecnologia veio para somar, ela não substitui”, afirma diretor da Munai
O avanço da telemedicina já é uma realidade — e, para o CEO da Munai, trata-se de um caminho sem volta. A expectativa é que o modelo se consolide como parte essencial da rede de atenção à saúde.
“Nosso objetivo é tornar os sistemas de saúde cada vez mais eficientes e conectados. A tecnologia veio para somar: ela não substitui o cuidado humano, mas o amplia e o torna mais acessível”, conclui Cristian.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Estagiária de jornalismo
Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.
