O Coritiba terá um desfalque importante para a sequência da Série B. O atacante Lucas Ronier, uma das principais revelações do clube nos últimos anos, sofreu uma lesão muscular na coxa direita e ficará fora das próximas partidas, incluindo confrontos decisivos na briga pelo acesso.
Aos 20 anos, Ronier soma 24 jogos na competição, sendo titular em 23, com quatro gols marcados. Apesar do aproveitamento baixo nas finalizações (7% de conversão), o atacante se firmou como peça fundamental no setor ofensivo alviverde. Os dados são do SofaScore.
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O mapa de calor revela sua presença constante pelo lado direito, com movimentos em direção à área adversária, além da participação intensa na recomposição defensiva — onde registra 5,3 recuperações de bola por jogo.
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Após a vitória sobre o Avaí, na qual o atleta balançou as redes abrindo o placar, o técnico Mozart elogiou o talento do jogador.
“O Ronier, eu posso falar, é um dos jogadores mais talentosos que foram formados aqui dentro do Coritiba. Ele é importantíssimo para nós, não só pelo gol que fez, mas pelo trabalho sujo que realiza. Hoje o Ronier está se tornando um jogador mais completo, pronto para o próximo passo”, destacou o treinador.
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Situação clínica e previsão de retorno do atacante do Coritiba
O clube informou que se trata de uma lesão moderada, sem dar detalhes sobre o tempo de recuperação. Existe a possibilidade de retorno mais rápido por ser a primeira lesão muscular do jogador, mas os médicos reforçam que ainda é cedo para estipular prazo.
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Logo após o jogo em Florianópolis, Mozart demonstrou esperança quanto à gravidade da lesão. Entretanto, os exames realizados posteriormente apontaram um quadro mais sério do que o esperado, exigindo cautela no processo de recuperação.
O impacto da ausência para o Coritiba
Ronier vinha sendo decisivo não apenas pelos gols, mas pelo volume de jogo: média de mais de 53 ações com a bola e presença ofensiva constante, especialmente dentro da área. Sua intensidade, no entanto, refletia também em disciplina: já acumulava oito cartões amarelos, número alto para um atacante, contudo, justificado pela presença em recomposição e disputas.
Sem ele, o Coritiba perde mobilidade e profundidade pelo lado direito do ataque. A comissão técnica precisará buscar alternativas para manter o nível competitivo em uma sequência que inclui confrontos diretos pelo acesso e o clássico Atletiba.
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