Ana Caldas, uma atleta trans, ficou em primeiro lugar nos cinco eventos individuais da categoria feminina do Campeonato Nacional de Primavera de Natação Masters dos Estados Unidos. Aos 47 anos de idade, a nadadora também competia antes da transição, usando o nome Hugo Caldas.

De acordo com o Conselho Independente de Esportes Femininos (ICONS), a diferença de tempo entre Ana e as demais nadadoras era “absolutamente insano”. Ao portal britânico Daily Mail, o órgão falou sobre a atitude da atleta após as vitórias.
“[Ana] estava apenas rindo dessas mulheres”, relatou o conselho.
Após a competição, a ICONS escreveu uma carta ao conselho da US Masters Swimming (USMS), afirmando que a participação da atleta trans violava o fair play da competição de natação. Até o momento, o conselho não respondeu.
Conforme a USMS, atletas trans devem ter feito terapia hormonal e ter níveis de testosterona abaixo de 5 nmol/L para competir com mulher cisgênero.
Além da natação, atleta trans também causam atrito em outros esportes
Recentemente, outro caso semelhante também afetou comunidades do esporte nos EUA. Em abril de 2025, uma esgrimista foi desclassificada de uma competição após se recusar a competir contra uma oponente trans.

A esgrimista estadunidense Stephanie Turner teria descoberto que enfrentaria Redmond Sullivan quando chegou no local do torneio. Quando a partida começou, ela se ajoelhou e tirou a máscara em protesto. Por isso, o árbitro mostrou a ela um cartão preto, significando sua desqualificação e suspensão do campeonato.
De acordo com o relato de Stephanie à FOX News, outras esgrimistas já haviam se pronunciado contra a participação de uma atleta trans na categoria.
“Sinto muito, não posso fazer isso. Eu sou uma mulher, e este é um homem, e este é um torneio feminino. Eu não vou luto com homem”, afirmou Stephanie ao árbitro.
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