A tradicional equipe Williams passa por um dos momentos mais delicados de sua história. Na manhã desta sexta-feira, a escuderia inglesa anunciou que rompeu com a a empresa chinesa ROKiT, uma das principais patrocinadoras da equipe e admitiu a possibilidade de venda num futuro próximo.

Figurando nas últimas colocações do grid, a Williams registrou um prejuízo de 13 milhões de libras (aproximadamente R$ 85 milhões) no ano passado. Os maus resultados refletem uma desorganização na equipe, comandada por Claire Williams, filha de Sir Frank Williams. Em 2019, a montadora chegou dois dias atrasadas nos testes de pré-temporada em Barcelona e terminou o mundial de construtores na última posição com um ponto.

Foto: Reprodução/ F1

“Os resultados financeiros de 2019 refletem o recente declínio na competitividade da operação de F1 e a consequente redução na receita de direitos comerciais. Após quatro anos de um desempenho muito sólido no campeonato de construtores, durante o qual conquistamos dois terceiros e dois quintos lugares, passamos por duas temporadas muito difíceis. Implementamos uma reestruturação significativa nos últimos nove meses e fortalecemos a equipe de liderança técnica”, falou o CEO Mike O’Driscoll.

Desde sua fundação em 1977, a Williams já conquistou nove títulos de construtores e sete de pilotos, incluindo a de Nelson Piquet em 1987. Em 2020, os carros da equipe inglesa serão pilotados por George Russell e Nicholas Latifi.