Curitiba - Na última rodada da primeira fase do Paranaense 2025, realizada no último sábado (15), foram definidos os times classificados e o último rebaixado. Destaque para o São Joseense, que passou de uma situação de virtual rebaixamento para uma classificação histórica após a chegada de Ageu Gonçalves, obtendo quatro vitórias em cinco partidas.

Para se classificar, São Joseense venceu o FC Cascavel fora de casa e garantiu vaga também na Série D em 2026.
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Equilíbrio foi a palavra chave
Com uma disputa acirrada até a última rodada, o campeonato foi caracterizado pelo equilíbrio entre as equipes. O Operário assegurou a liderança da primeira fase ao marcar um gol aos 51 minutos do segundo tempo sobre o Maringá. Até aquele momento, o Athletico, que derrotou o Londrina por 1×0, liderava, mas o Fantasma ultrapassou o Furacão no saldo de gols, ficando com um a mais.
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Outra disputa acirrada ocorreu pelas últimas vagas para classificação e também para o rebaixamento. O Azuriz venceu o Cianorte por 2×0, assegurando a sétima posição. Por outro lado, o São Joseense, que derrotou o FC Cascavel por 3×1, conquistou a oitava posição. A Serpente necessitava apenas de um empate para se garantir, mas com a derrota, terminou na nona posição.
O décimo colocado foi o Andraus, que lutou contra o rebaixamento durante toda a competição e conseguiu permanecer na elite do Paranaense graças ao saldo de gols favorável. A equipe de Campo Largo terminou a competição com um saldo de -10 gols, enquanto o Rio Branco, que foi rebaixado, registrou um saldo negativo de -11.
Erros de arbitragem também chamaram atenção
Ao longo das 11 rodadas iniciais houve várias queixas dos clubes sobre a arbitragem. Mas o caso mais escandaloso, que ganhou repercussão nacional, foram as seis substituições do Paraná Clube no jogo contra o FC Cascavel. Toda a equipe de arbitragem que trabalhou naquela partida foi afastada, mas em julgamento o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná optou por manter o resultado do jogo.
Mas os erros não pararam por aí. A ausência do árbitro de vídeo, que só será usado no Paranaense a partir da semifinal, complicou ainda mais a situação, fazendo com que errros claros não fossem corrigidos.
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Entre eles estão uma uma lesão de Dani Bolt (lateral do Londrina), que sofreu uma fratura na tíbia após um forte carrinho de Joseph do Operário e o juiz não marcou sequer falta no incidente. Já no jogo entre Athletico e Cascavel, a bola tocou claramente na mão do zagueiro da Serpente. Mas, em vez de marcar o pênalti, o árbitro apontou para escanteio.
E teve mais! Na partida contra o São Joseense, o Paraná também fez muitas críticas . Ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava empatado em 0x0, o goleiro Cayo do São Joseense participou de uma dividida fora da área e a bola claramente tocou sua mão. No entanto, nada foi assinalado. Ainda na primeira rodada, o Paraná reclamou quando Di Yorio, do Athletico, invadiu a área após um pênalti e marcou o gol. Só para citar alguns exemplos.
Tabela confusa para algumas equipes
Outro fator que também chamou a atenção foi os confrontos de alguns times. O Operário enfrentou Athletico e Coritiba fora de casa, por exemplo. O Azuriz jogou contra Athletico, Coritiba e Paraná sob seus domínios e Rio Branco jogou as duas últimas rodadas fora de casa contra o São Joseense e FC Cascavel.
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