Curitiba - Aos poucos, o Paraná Clube vai retomando o projeto da venda da SAF para a Next Play. Embora todo o trâmite ainda esteja sendo refeito, precisando passar por aprovação dos credores, Conselho e Justiça, nos bastidores o trabalho já vem sendo realizado.

Vila Capanema, estádio do Paraná Clube
Vila Capanema, estádio do Paraná Clube. (Foto: Paraná Clube/Divulgação/Facebook)

O primeiro passo – e o principal para que a negociação se concretize – é a venda da sede da Kennedy. Inicialmente, o Tricolor teria encontrado um banco – cujo nome ainda não foi revelado – que tinha o interesse em arrendar o terreno, pagando R$ 60 milhões em dez anos.

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No entanto, por conta da impenhorabilidade e inalienabilidade, esse tipo de acordo seria inviável. Com isso, a sede social terá que ir à leilão, mas já condicionado ao banco, que iria arrematar pelos R$ 60 milhões. Caso outra empresa demonstre interesse e faça um oferta maior, o banco tem o direito de igualar o valor para ficar com o imóvel.

Inclusive, o banco já conversa com a prefeitura para definir o que será feito no espaço futuramente. Por lei, a Kennedy precisa ter uma finalidade social e esportiva. De qualquer forma, os R$ 60 milhões vão diretamente para quitar as dívidas com os credores.

Vila Capanema será comprada

Ao mesmo tempo, a Next Play já conversa com a União a compra definitiva da Vila Capanema junto à União. O Paraná Clube conquistou, em 2018, a concessão do estádio até 2048. Ou seja, teriam pelo menos mais 23 anos pela frente, podendo prorrogar esse acordo por mais três décadas.

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No edital divulgado para os interessados na compra da SAF, o Tricolor tinha detalhado que R$ 60 milhões deveriam ser destinados para a aquisição do Durival Britto e Silva. Esta parte já vai sendo tratada, até para acelerar o processo para quando a SAF for homologada, a situação estar encaminhada.

Até por isso, existe um projeto para revitalizar a Vila Capanema, transformando o espaço e deixando mais moderno para jogos e eventos.

De qualquer forma, todo o trâmite, até passar pelo aval da juíza para que tudo se concretize, deve levar pelo menos de três a seis meses. Ou seja, antes de março de 2026 o clube não irá virar SAF oficialmente, mas nos bastidores a parceria já se trabalha, principalmente com a entrada do banco, que é o principal investidor da Next Play.

Futebol do Paraná Clube com novidades em janeiro

Tanto é que, em meio às conversas sobre patrimônio, a interessada na SAF também está envolvida diretamente no planejamento do futebol para 2026. O Tricolor estreia na segunda divisão do Campeonato Paranaense no dia 28 de fevereiro, com a pré-temporada começando em janeiro.

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Já no dia 2, a promessa é de que o treinador e o executivo de futebol sejam anunciados, até para iniciar a montagem do elenco visando não só a busca pelo acesso à elite do Estadual, como também a disputa da Taça Paraná no segundo semestre, que dará vagas na Copa do Brasil e na Copa Sul-Sudeste de 2027.

Na próxima sexta-feira (19), o Paraná completa 36 anos e existe a possibilidade de a diretoria realizar uma entrevista coletiva para dar mais detalhes em relação a tudo que vem sendo realizado nos bastidores.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.