O Brasil teve um saldo extremamente positivo na disputa do Mundial de ginástica, em Kitakyushu, no Japão. Desta vez, o país comemora sua melhor participação, com duas medalhas pela quarta vez no evento, mas pela primeira vez obtendo um ouro e uma prata, com Rebeca Andrade, respectivamente no salto sobre a mesa e nas paralelas assimétricas.
Em 2007, o time brasileiro alcançou um ouro e um bronze e, em 2011 e 2014, uma prata e um bronze. Neste domingo, Rebeca ainda repetiu o melhor resultado da história da participação brasileira na trave em Mundiais. A campeã olímpica igualou a sexta posição obtida por Flávia Saraiva na edição de Stuttgart-2019.
VALEEEEEU, REBECA! ??
Que Mundial inesquecível!
?? e agora um 6° lugar na trave (12.500).
O ?? te ama, Rebeca Andrade! pic.twitter.com/X0HLNLQwLg
— Time Brasil (@timebrasil) October 24, 2021
A ginasta sofreu uma queda logo na entrada do aparelho, o que a tirou da luta pelo pódio, que seria bastante possível. A japonesa Mia Murakami, que se classificou para a final com a mesma nota de Rebeca (13.400), acabou obtendo o bronze, com 13.733. Na final, seis das nove participantes sofreram quedas.
Ainda assim, Rebeca não se abalou e deu continuidade à série com qualidade. “Na ginástica, tudo pode acontecer, e a gente tem que manter a cabeça firme, mesmo com a queda, e terminei bem em um aparelho em que tenho mais insegurança. Mantive a concentração e o controle do meu corpo”, disse. “Sou um ser humano, não sou um robô. Não sou programada para acertar tudo”, emendou.
VALEEEEEU, CAIO! ??
Mais uma final pro ??, mais uma boa apresentação.
7° lugar pra Caio Souza nas paralelas (14.566)
É muito talento e muita dedicação! pic.twitter.com/R5etogrR7L
— Time Brasil (@timebrasil) October 24, 2021
Também neste domingo, Caio Souza, o primeiro brasileiro a se classificar para uma final de Mundial nas barras paralelas, obteve a sétima posição, com a nota 14,566. O ginasta de Volta Redonda conseguiu uma boa execução.
“Estou feliz com o que apresentei hoje. Isso prova que sou capaz demais nas paralelas. Se fosse resumir, diria que eu posso. Pode ter certeza de que vou voltar ao Brasil, dar uma descansada e focar nos aparelhos em que tenho chances e naqueles que são meus calcanhares de Aquiles”, comentou.