O Brasil empatou em 1×1 com a Tunísia, na tarde desta terça-feira (18), na França, no último jogo do ano da equipe canarinho. Em mais um confronto preparatório para a Copa do Mundo de 2026, a equipe brasileira fez o seu gol com Estevão, mas perdeu um pênalti com Paquetá.

Brasil e Tunísia se enfrentaram em amistoso na França. (Foto: @rafaelribeirorio/CBF)
Brasil e Tunísia se enfrentaram em amistoso na França. (Foto: @rafaelribeirorio/CBF)

Depois de empolgar ao ganhar com facilidade de Senegal, o Brasil desanimou seus torcedores. Claudicante, a equipe nacional produziu pouco. Falta ao grupo comandado por Carlo Ancelotti maior constância a sete meses da Copa do Mundo.

A seleção sofreu com os contra-ataques dos tunisianos no início e não foi criativa na frente. Foi raso o repertório técnico, suficiente para empatar, não para a vitória que seria de virada. Paquetá teve a chance, mas isolou penalidade.

+ Presidente da CBF admite que camisa vermelha da seleção estava sendo fabricada

A boa notícia não foi uma novidade. Estêvão, 18 anos, reforçou que tem pouca idade, mas muita personalidade para assumir o protagonismo na seleção. Mais uma vez se destacou em um time de pouco brilho nesta terça.

O ex-jogador do Palmeiras converteu o pênalti para arrancar o empate e virar o artilheiro da “era Ancelotti”: são cinco gols nas últimas seis partidas. Provou que é, mesmo, um talento precoce. Furou a fila na seleção e demonstrou, de novo, que as chances do hexa passam pelos pés dele.

+ Entenda como as mudanças no calendário mexem com o futebol paranaense

Ao contrário do que fez contra Senegal, o Brasil parou na marcação do rival africano e pouco incomodou os tunisianos. Teve dificuldades na criação, o que ficou claro pela insistência nos chutes nada perigosos de fora da área.

A Tunísia levou perigo nos contragolpes e ao apertar a zaga brasileira. Foi assim que se originou o gol marcado por Mastouri. O artilheiro tunisiano recebeu na área e, desmarcado, teve o tempo e a calma necessárias para vencer Bento para abrir o placar aos 22.

O Brasil, em uma noite infeliz, só arrancou o empate na França por causa de um erro individual. O zagueiro Bronn esticou demais seu braço e o usou para tocar a bola dentro da área. Estêvão cobrou o pênalti com força e converteu aos 43.

+ Técnicos brasileiros criticam presença estrangeira no comando da seleção na frente de Ancelotti

Vitor Roque foi a novidade para o segundo tempo. O atacante palmeirense entrou a fim de mostrar serviço. Correu bastante, só que esteve um pouco isolado no comando do ataque e recebeu poucas bolas. Teve mais que brigar que finalizar na frente.

O Tigrinho foi premiado pela insistência depois que desarmou Sassi dentro da área e foi derrubado. O árbitro francês Jérome Brisard anotou mais um pênalti. Estêvão não cobrou. Quem cobrou foi Lucas Paquetá. E o meio-campista fez feio. Isolou a chance da virada em Lille.

Ficha técnica

BRASIL 1 X 1 TUNÍSIA

BRASIL: Bento, Wesley (Danilo), Éder Militão (Fabrício Bruno), Marquinhos e Caio Henrique; Casemiro (Fabinho) e Bruno Guimarães (Lucas Paquetá); Estêvão, Matheus Cunha (Vitor Roque), Vini Jr e Rodrygo (Luiz Henrique). Técnico: Carlo Ancelotti.

TUNÍSIA: Dahmen; Valery, Meriah, Bronn, Talbi e Abdi (Ben Ouanes); Skhiri; Sassii, e Hannibal (Chaouat); Saad (Achouri) e Mastouri (Gharbi). Técnico: Sami Trabelsi.

GOLS: Mastouri, aos 22/1º (Tunísia), e Estevâo, aos 43/1º (Brasil).
ÁRBITRO: Jérome Brisard (França).
CARTÕES AMARELOS: Wesley (Brasil) e Abdi (Tunísia).
PÚBLICO E RENDA: Não disponíveis.
LOCAL: Decathlon Arena, em Lille, na França.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!

Robson Martins
Robson Martins

Editor de Esportes

Jornalista desde 2006, com experiência de mais de 15 anos com jornalismo esportivo. Especialista em cobertura do desempenho e resultado dos times do Paraná.

Jornalista desde 2006, com experiência de mais de 15 anos com jornalismo esportivo. Especialista em cobertura do desempenho e resultado dos times do Paraná.