Em jogo com sistema ofensivo, Athletico vence Bahia por 1 a 0 em Curitiba
Em jogo de muita criação do sistema ofensivo do Athletico, o Furacão bateu o Bahia por 1 a 0 atuando na Arena da Baixada pelo Campeonato Brasileiro. Desempenho esse que certamente deixou satisfeito o homenageado da noite, Barcímio Sicupira, que completou na última sexta-feira (10) 75 anos de idade.
Athletico x Bahia
Desde o começo de jogo tendo a bola nos pés e trabalhando para encontrar os espaços na marcação bastante justa do Bahia, o Athletico conseguiu sua primeira jogada bem-sucedida aos 10 minutos balançando as redes com Rony.
Em linda inversão de jogo feita por Nikão que encontrou Renan Lodi, o lateral cruzou na medida onde Marco Ruben testou para grande intervenção de Douglas Friedrich, mas no rebote o companheiro do argentino no ataque do Furacão balançou as redes.
Pelo menos nos 20 minutos iniciais, o time do Bahia, que também gosta de ser protagonista por um estilo de jogo com bola no chão, se sentiu bastante perdido com a dominância do time paranaense e tendo dificuldade para lidar, principalmente, com as infiltrações em muita velocidade de Rony que “quebravam” a zaga do Esquadrão. Em meio a essa dificuldade, o próprio camisa 7 chegou a ampliar a dianteira do Athletico em tento que, posteriormente, foi anulado pela arbitragem com a alegação correta de impedimento.
O Bahia só conseguiu tramar um momento de perigo quando Fernandão apareceu de frente para Santos após toque de Ramires e bateu em cima do goleiro do Rubro-Negro paranaense. Porém, no início do lance, houve grande reclamação pelo fato de Rony, após dividida com o lateral-esquerdo Paulinho, caiu imediatamente tendo sido acertado por um tapa no rosto.
A superioridade atleticana ficou ainda mais evidente nos minutos finais da primeira etapa quando bombardeou a meta de Douglas Friedrich.
Na melhor chance de fazer com que a vantagem fosse maior para os anfitriões, em cobrança de escanteio onde Bruno Guimarães testou bem, o goleiro do Bahia defendeu e, depois da bola bater na trave, ela chegou a passar próximo de entrar na meta adversária, mas Nino Paraíba cortou e a arbitragem, após análise do VAR, confirmou que a bola não entrou.
Da mesma forma que o Athletico terminou a etapa inicial começou o tempo derradeiro: pressionando o Bahia e criando oportunidades claras de gol. Enquanto na primeira delas Marco Ruben quase acabou marcando “sem querer” em corte da zaga baiana que espirrou nele e passou raspando a trave de Douglas Friedrich, Nikão fez o papel de se infiltrar na parte central e, de frente com o arqueiro do Esquadrão, acabou tendo frustrada a sua tentativa de drible.
Depois dos 10 minutos iniciais, a equipe de Roger Machado conseguiu melhorar com as entradas de Shaylon e Élber, ganhando em velocidade e força na saída de jogo para não se limitar a apenas defender como vinha acontecendo. Como resultado disso, a equipe passou a frequentar a parte ofensiva do campo e até conseguiu criar um lance ofensivo quando Fernandão dominou cobrança rápida de lateral e bateu para ótima defesa de Santos. No rebote, Ramires não levou mais perigo porque a sua finalização foi travada no último momento pela zaga do Athletico.
O ritmo do jogo que foi bastante técnico ficou essencialmente físico em seus minutos finais, aparecendo oportunidades tanto para sacramentar a vitória do Furacão como para o empate do Esquadrão de Aço. Porém, nenhum dos ataques venceu a barreira do cansaço e o marcador de 1 a 0 persistiu.
*Do Lance via R7