A janela internacional de transferências de 2025 trouxe cifras relevantes para os cofres de Coritiba e Athletico. Graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa, a dupla Atletiba aparece entre os cinco clubes brasileiros que mais lucraram com a compensação destinada às equipes formadoras. E o Coxa aparece com enorme destaque nessa lista.
No ranking nacional, o Alviverde ocupa a primeira posição, somando cerca de 3,3 milhões de euros (R$ 21 milhões) em receitas. O valor foi impulsionado principalmente pela transferência do atacante Matheus Cunha, do Wolverhampton para o Manchester United, que garantiu aproximadamente R$ 11 milhões ao clube alviverde. Negócios envolvendo Igor Paixão, vendido ao Olympique de Marseille, e Igor Jesus, que acertou com o Nottingham Forest, também reforçaram a arrecadação.
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O Furacão também figura no grupo dos que mais receberam. Em quinto lugar no ranking brasileiro, o clube rubro-negro assegurou pouco mais de 750 mil Euros (cerca de R$ 4,8 milhões) com as transferências de nomes revelados no CT do Caju, como o lateral-direito Khellven, que foi para o Palmeiras, e o atacante Rômulo, negociado com o Red Bull Leipzig.
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O clube se consolidou no top-5 nacional em faturamento por meio da regra da entidade máxima do futebol, ficando atrás apenas do Coritiba, Fluminense (R$ 14,9 milhões), Flamengo (R$ 6,6 milhões) e São Paulo (R$ 6,1 milhões).
O que é o mecanismo que fez dupla Atletiba faturar alto?
O mecanismo de solidariedade da Fifa garante às equipes formadoras um percentual em futuras negociações internacionais de atletas que passaram por suas categorias de base. Na prática, isso transforma antigos talentos em fonte recorrente de receita, fortalecendo a importância dos projetos de formação no futebol brasileiro.
Os valores variam de acordo com o tempo que o atleta passou na equipe e também da idade de quando saiu. O clube pode receber até 5% do total de uma transferência de um jogador, que tenha atuado dos 12 até os 23 anos pelo time.
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