Curitiba - A defesa do Coritiba vem sendo um dos pontos altos no Campeonato Paranaense. Com o time principal, o Coxa foi vazado apenas quatro vezes, tendo o segundo melhor sistema defensivo da competição em termos gerais (contando os duelos do sub-20, que levou seis gols).

Porém, apesar destes números, um dado chama a atenção. Todas as vezes que o Alviverde comandado pelo técnico Mozart foi vazado, o time não ganhou. Isto aconteceu em três oportunidades: na derrota por 1×0 para o Cascavel, no empate em 1×1 com o Operário e na derrota por 2×0 para o Maringá, esta pelo jogo de ida da quartas de final do Paranaense.
+ Confira todas as notícias do Coritiba no RIC.com.br!
Além disso, em comum entre estas partidas é que todos os adversários estão em alguma divisão nacional em 2025. O único que não marcou gols no Coritiba e tendo calendário é o Athletico, que ficou no 0x0 no clássico no Couto Pereira.
Bola na área vira problema para o Coritiba
Destes quatro gols, três foram em cruzamentos na área – contra a Serpente com a bola rolando e diante do Dogão em dois escanteios -, enquanto contra o Fantasma o gol saiu após uma falha na saída de bola da zaga.
+ Meia ex-Coritiba, Palmeiras e seleção sobre AVC no Maranhão e vai para UTI
“Segundo jogo que a gente acaba errando nessa saída e temos que corrigir. Vínhamos alguns jogos sem tomar gols, ainda não tínhamos levado gol de bola parada, que sabíamos que era uma jogada forte do Maringá. Eles foram mais felizes onde estávamos sendo mais sólidos”, analisou o técnico Mozart, após a partida no Willie Davids.
Preocupação para a Copa do Brasil?
Nesta quinta-feira (27), o Coritiba volta a campo, desta vez pela Copa do Brasil. O adversário será o Ceilândia, às 19h, no Abadão. O adversário é o vice-líder do Campeonato Brasiliense, com seis vitórias e duas derrotas. EM oito jogos, foram 11 gols marcados.
+ De olho em premiação milionária, Coritiba busca melhorar retrospecto recente na Copa do Brasil
E qual a preocupação do Coxa para este confronto? A atenção justamente na bola parada alçada na área. A tendência é de um Ceilândia jogando de forma mais defensiva, uma vez que o empate leva a decisão da vaga para a segunda fase para os pênaltis.
+ Mozart vê como positiva estreia dos últimos reforços do Coritiba, mas admite que espera mais
Ou seja, o contra-ataque dos donos da casa podem ser perigosos e, por isso, o Alviverde precisa redobrar a atenção neste quesito, se quiser evitar uma nova surpresa em mais um jogo decisivo.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!