Curitiba e Paraná - Apesar da liderança isolada na Série B, o Coritiba vem sofrendo com uma sina nesta temporada: a de não ter forças para reagir quando sai atrás no placar. Em sete rodadas o Coxa viu o adversário sair na frente e não conseguiu nenhuma virada no placar.

Coritiba e Criciúma se enfrentaram pela Série B 2025.
Uma das derrotas foi para o Criciúma, no Couto Pereira. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

No total, são seis derrotas e um único empate, um 1×1 com o Athletic. No último domingo (12) a história se repetiu ao levar o gol logo com cinco minutos e acabar derrotado pelo Cuiabá por 1×0. Antes disso, saiu derrotado por Remo (1×0), Goiás (1×0), Operário (1×0), America-MG (1×0) e Criciúma (2×0).

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Aliás, das oito derrotas sofridas pelo Alviverde na segunda divisão, seis foram sem até marcar gols. As outras duas foram justamente em viradas – 2×1 para a Ferroviária e 5×2 para o Paysandu.

Coritiba já passou 12 jogos sem marcar

A falta de uma virada à favor no placar é reflexo também da dificuldade ofensiva do Coritiba, que marcou apenas 34 gols na Série B, sendo o sétimo pior ataque da competição. Tanto é que o Coxa empatou outras oito partidas, sendo seis dela em 0x0.

E em quase todos o mesmo contexto, enfrentando adversários que se fecharam, compactando os espaços entre linhas e tirando o Alviverde de sua zona de conforto, especialmente dentro de casa, onde as equipes entenderam a forma de o Coritiba jogar e anularam seus pontos fortes.

Isso também ocorreu na maioria das derrotas. O adversário, ao abrir o marcador, faz o Coxa tentar se reencontrar na partida e, muitas vezes, o time não consegue aproveitar as poucas oportunidades criadas.

Atletiba pode ter outro cenário

Contra o Athletico, no clássico do Couto Pereira, no domingo (19), a tendência, na prática, é o Coritiba encontrar mais espaços, uma vez que o rival precisa da vitória para entrar no G4 e o empate pode complicar sua situação na tabela.

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Porém, se mais uma vez sair atrás do placar, o time comandado por Mozart terá que provar que pode dar a volta por cima dentro de uma partida. Caso contrário, pode repetir o mesmo cenário já visto anteriormente e se complicar de forma desnecessária na reta final da competição.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.