Curitiba - Com apenas 19 gols sofridos na Série B, o Coritiba segue com uma defesa sólida e que vem sendo o diferencial na briga pelo acesso. Nos dois últimos jogos, nas vitórias por 2×0 sobre Avaí e Botafogo-SP, mais uma vez o time passou sem ser vazado e, principalmente, sem sofrer muitos sustos.

Mozart em jogo do Coritiba
Mozart prega defesa firme para conseguir o acesso. (Foto: JP Pacheco/Coritiba)

Somadas essas duas partidas, o Coxa chegou a 17 dos 30 jogos disputados sem ter que buscar uma bola na rede. E essa força defensiva vem sendo uma marca dos times do técnico Mozart ao longo das participações na Série B.

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“A parte defensiva depende dos 11 jogadores que iniciam e dos que entram. A responsabilidade minha é criar uma organização defensiva e aplicar. E isso é mérito dos jogadores. Uma defesa sólida faz você brigar na ponta da tabela. Ano passado tivemos a melhor defesa e subimos. Este ano está se repetindo“, apontou o treinador.

Coritiba tem exemplos do treinador a seguir

No ano passado, Mozart foi vice-campeão da segunda divisão e conquistou o acesso com a melhor defesa da competição, com apenas 26 gols sofridos, média de 0,6 por jogo, mesmo aproveitamento com o Coritiba em 2025. Mas este desempenho, embora tenha melhorado nas duas últimas temporadas, não é novidade.

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Em 2023, por exemplo, comandando Atlético-GO e Mirassol, o técnico disputou 36 das 38 rodadas e levou 30 gols, tendo a melhor defesa ao lado do Novorizontino. Em 2022, com CSA e Guarani, foram 28 gols em 35 jogos, o que o colocaria com a quarta melhor defesa. Já em 2021, foram 36 gols em 36 jogos, entre Cruzeiro e CSA, o que seria a sexta melhor zaga daquela temporada.

Números que reforçam a importância de sofrer poucos gols para se manter na parte de cima na tabela. Como comparativo, o Coritiba não subiu em 2024 tendo a décima pior defesa, com 44 gols sofridos. O que se repetiu em 2019, com o nono pior setor defensivo.

Já na maioria anos dos acessos (2007, 2019 e 2021), o Coxa terminou entre as seis melhores defesas. A exceção foi em 2010, quando foi campeão mesmo levando 49 gols, sua pior marca em oito participações na Série B de pontos corridos, contando com a atual edição.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.