Dwight Howard é mais um jogador a seguir Kyrie Irving e se posicionar contra a volta da NBA. Neste domingo, em nota enviada a emissora norte americana CNN, o pivô dos Lakers afirma que o basquete deve ficar em segundo plano, sendo necessário priorizar a luta pela igualdade racial, que ganhou força após a morte brutal de George Floyd por um policial branco.

No comunicado, o atleta destaca que a retomada da temporada ou qualquer forma de entretenimento seriam apenas formas de distração. Além disso, reforça que, apesar de desejar ganhar seu primeiro título da NBA, a batalha contra o racismo tem mais importância.

Pivô é mais um jogador a ser contra a volta da NBA (Foto: Divulgação/Dwight Howard Instagram)

Com a ação, Howard se torna mais uma personalidade conhecida da principal liga de basquete do mundo a ser contrário a sua volta. O campeonato está paralisado desde março por conta da pandemia do coronavírus e deve retornar no dia 31 de julho, no complexo esportivo da Disney, em Orlando, na Flórida.

Confira a nota de Dwight Howard na integra:

Eu concordo com Kyrie (Irving). O basquete ou o período de entretenimento não é necessário no momento e será apenas uma distração. Claro que isso pode não distrair os jogadores, mas temos recursos (financeiros) disponíveis, e a maioria da nossa comunidade não possui. E a menor distração para eles, pode iniciar um efeito de gotejamento que nunca pode parar. Especialmente com a maneira como o clima está agora. Eu adoraria nada mais do que ganhar meu primeiro campeonato da NBA, mas a unidade do meu povo seria um campeonato ainda maior, bonito demais para deixar passar. Que momento melhor do que agora para nos concentrarmos em nossas famílias?

Essa é uma rara oportunidade que, como acredito, nós, como comunidade, devemos aproveitar ao máximo. Quando é que já tivemos esse tempo para sentar e estar com nossa família? É aqui que nossa unidade começa. Em casa! Com a família!! A colonização europeia nos tirou nossa rica história, e ainda temos que nos sentar e descobrir. Quanto menos distrações, mais podemos colocar em ação para nos redescobrirmos. Nações saem de famílias. O negro / afro-americano não é uma nação ou nacionalidade. É hora de nossas famílias se tornarem suas próprias nações. Nada de basquete até resolvermos as coisas.