Curitiba - O Atletiba que aconteceu no Couto Pereira, neste domingo (19), e terminou empatado em 0x0, gerou expectativas ao longo das semanas. E o clássico entregou, ao menos, fora das quatro linhas. Com 38.762 pessoas no Alto da Glória, a festa das torcidas cumpriu o que se esperava de um jogo desse tamanho.

Mosaico da torcida do Coritiba. (Foto: Felipe Valente/ RIC.com.br)

As provocações de uma partida como essa começaram horas antes do apito inicial. A torcida do Coxa “enfeitou” a Rua Floriano Essenfelder, entrada do setor visitante, com “recados” para a torcida do Furacão. Veja abaixo as fotos

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Apesar disso, os rubro-negros curtiram o pré-jogo, cantando as músicas do clube e fazendo o tradicional esquenta. Do lado do alviverde, faltou bar aos torcedores, que desde o início da manhã já faziam churrasco e bebiam na Mauá.

A festa dentro de campo contou com faixas e bateria. Os mais de 3500 torcedores do Furacão lotaram o espaço destinado à torcida visitante e empurraram a equipe. Já do lado da equipe da casa, a festa foi completa: teve green hell, show de luzes e um canto ensurdecedor no Couto Pereira.

Grren Hell, festa da torcida do Coritiba. (Vídeo: Felipe Valente/ RIC.com.br)

O primeiro tempo

O primeiro lance do jogo já fez a torcida rubro-negra levantar da arquibancada e os coxas brancas ficarem de cabelo em pé. Viveros recebeu em profundidade e Morisco saiu para encaixar a bola, mas deixou escapar, o Furacão quase abriu o placar com segundos de jogo.

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A reação dos jogadores influenciava na torcida. Quando Josué ganhou uma dívida de Patrick – foram muitas ao longo do jogo – e vibrou comemorando em direção à arquibancada, os torcedores devolveram da mesma forma. Já a Os Fanáticos que estavam do lado visitante cantavam mais alto quando Zapelli conseguia achar um bom passe ou finalizar de longe, como fez em uma cobrança de falta.

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A cena mudou e o tom diminuiu quando, aos 26 minutos, Bruno Mello cobrou um lateral e o árbitro Anderson Daronco deu reversão. Na sequência, ele deu um tapa no jogador do Furacão que pegou a bola, e então, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. A torcida do Coxa vaiou e ficou na bronca com o lateral, mas não parou de apoiar a equipe. Por outro lado, os rubro-negros cantaram ainda após estar em maior número dentro de campo.

Torcida do Furacão dentro do estádio. (Foto: Felipe Valente/ RIC.com.br)

Segundo de confusões na arquibancada

A etapa final começou com tudo,com Sebastian Gomes arriscando de longe e levando perigo. Na sequência, Viveros derrubou Maicon, roubou a bola e partiu pro gol, quando foi derrubado por pelo menos três defensores do Coxa. O VAR chamou a revisão de possível pênalti, que não foi marcado devido a falta do colombiano na origem da jogada.

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O jogo parou novamente aos 12 minutos quando, de repente, todos perceberam que o técnico Odair Hellmann estava no chão com as mãos na cabeça. Um torcedor do Coxa arremessou um cigarro eletrônico no gramado e acertou a cabeça do treinador. A comissão técnica do Athletico chamou atenção da arbitragem, que parou o jogo, enquanto a torcida do Coxa vaiava.

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Depois disso, o jogo ficou morno e sem grandes chances para ambos os lados. No entanto, uma confusão no terceiro anel do setor visitante chamou atenção de todos. Uma briga entre torcedores do Furacão. Policiais militares precisaram intervir para dispersar os baderneiros do estádio.

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(Foto: Arquivo Pessoal)
Felipe Valente

Felipe Valente é especialista em matérias de Esporte, em especial trazendo informações sobre o que repercute na internet sobre times do Paraná, do Brasil e do Mundo.

Felipe Valente é especialista em matérias de Esporte, em especial trazendo informações sobre o que repercute na internet sobre times do Paraná, do Brasil e do Mundo.