Curitiba - As obras do novo CT do Coritiba, em Campina Grande do Sul, seguem sem avanços concretos. Embora o projeto esteja finalizado, os trabalhos ainda não saíram do papel. Segundo a SAF, a ausência das licenças ambientais do Instituto Água e Terra (IAT) é o principal entrave para o início da construção.

Projeto do CT do Coritiba em Campina Grande do Sul
Projeto do CT já está pronto. (Foto: Divulgação/Coritiba)

A expectativa da gestão é de que a documentação seja liberada ainda em 2025, permitindo o início das obras no começo de 2026, com previsão de que o centro de treinamento esteja em operação em 2028.

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O tema também foi debatido no Balanço Esportivo, da rádio Banda B. Na ocasião, em 20 de novembro, a presidente do Coritiba, Marianna Libano, reforçou o papel da Associação na fiscalização das ações e do cumprimento das obrigações previstas no contrato firmado com a SAF..

Novo CT do Coritiba depende de licenças e segue em compasso de espera

O novo CT do Coxa está projetado para ser construído em Campina Grande do Sul, com investimento estimado em mais de R$ 100 milhões, custeado pela SAF. No entanto, o início das obras depende da liberação de licenças ambientais, já que o terreno está localizado em uma Área de Proteção Ambiental (APA) e precisa de autorizações do Instituto Água e Terra (IAT).

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A expectativa inicial de início das obras em 2025 foi revista, e a própria SAF admite que o cenário mais realista aponta para 2026, sem data definida. Segundo Marianna Libano, a Associação tem adotado uma postura firme de cobrança diante do atraso no cumprimento das obrigações contratuais.

Nós temos algumas outras obrigações que elas ainda não foram cumpridas. Daí entra nosso papel muito firme de cobrança para que isso seja concluído com a maior brevidade possível. É o caso do CT, por exemplo, e do estádio, que vai vir a acontecer depois de sete anos do fechamento do contrato, que vai se dar lá em 2030”, afirmou a presidente.

Contrato prevê a construção do novo centro de treinamento do Coritiba, mas prazo está suspenso

De acordo com Marianna, o CT é uma das obrigações centrais da SAF, com previsão inicial de conclusão dois anos após o fechamento do contrato. No entanto, o próprio documento condiciona o cumprimento do prazo à obtenção de todas as licenças necessárias, o que ainda não ocorreu.

O nosso papel agora nesse momento está mais no foco do CT. Ele já é uma obrigação que deveria ter sido concluída dois anos depois do fechamento. Só que no contrato é estabelecido que [a reforma aconteça] desde que todas as licenças fossem obtidas. A gente não conseguiu ainda todas essas licenças, por isso que o prazo está em standby, ele não está correndo”, explicou.

O impasse em torno do CT se soma a outras discussões estruturais do clube, como o futuro do estádio Couto Pereira, e mantém o tema como um dos principais pontos de atenção na relação entre Associação e SAF.

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