Após a vitória por 2×0 sobre o Avaí, nesta segunda-feira (29), pela Série B, o técnico do Coritiba comemorou o fim da sequência de três jogos sem vencer. Ao comentar a volta das vitórias, Mozart reclamou que a paciência com os treinadores brasileiros não é a mesma que se tem com outros profissionais que não nasceram no país.

“Para nós, treinadores jovens e brasileiros, no cenário atual do futebol brasileiro, você tem que se provar todo dia. Simples assim. E como que você se prova? Trabalhando. Porque a tolerância com nós é bem menor do que com outras nacionalidades”, afirmou o treinador coxa-branca, em entrevista coletiva.
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“Eu uso isso como combustível pra mim. E não é pra provar nada pra ninguém. É pra provar pra mim mesmo, que eu tenho capacidade de me manter em alto nível todos os dias”, completou Mozart.
Resposta em campo do Coritiba
Logo após o último jogo, quando o Coritiba foi derrotado em casa para o Criciúma, Mozart tinha comentado que o time precisava dar uma resposta no jogo seguinte, contra o Avaí. Com a resposta dada, o treinador do Coxa fez questão de valorizar o desempenho dos seus jogadores no gramado da Ressacada.
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“A resposta que esses jogadores deram hoje, é de se exaltar realmente. Mais uma vez eles buscaram lá dentro essa resposta. A mim não surpreende a forma como eles encararam o jogo, o desempenho deles e a forma como construíram a vitória”, admitiu o treinador.
“Saio com o sentimento de que estamos no caminho. Nós provamos, mais uma vez, com todas as letras maiúsculas, que nós somos uma equipe”, acrescentou o treinador.
Como Mozart vê as críticas
Por fim, após dizer que as redes sociais são uma “mentira danada”, Mozart ainda contou como lida com as críticas, que se acirraram nos últimos dias após os resultados ruins.
“As críticas fazem parte do jogo, e é cultural do nosso país. Algumas passam um pouquinho do ponto, mas fazem parte do jogo. Estamos aí para absorvê-las, para até aprender com algumas delas, mas para ter certeza de vamos nos fortalecer, nos fechar, continuar trabalhando com muita humildade, como sempre foi, e nos mobilizar”, garantiu o treinador, já de olho no próximo jogo, na sexta-feira (3), contra o Botafogo-SP, no Couto Pereira.
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