Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (18). Ele investiu cerca de R$ 300 milhões na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG e este aporte teria ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Vorcaro foi preso ao tentar viajar para os Emirados Árabes em um avião particular, durante a operação Compliance Zero, que investiga a emissão de títulos falsos e lavagem de dinheiro ligados à facção criminosa. O empresário, entre 2023 e 2024, adquiriu 20,2% da SAF do Atlético.
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Esse dinheiro investido, cerca de R$ 300 milhões, é investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por meio de outra operação, a Carbono Oculto. A suspeita é de que o valor investido seria utilizado para lavar dinheiro e ocultar patrimônio do PCC, de acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, do Estadão.
SAF do Atlético-MG não é investigada e clube se posiciona
Apesar da SAF do Galo não ser alvo das investigações, por meio de nota o clube se posicionou sobre o caso e disse desconhecer a origem dos investimentos, além de afirmar que o fundo de investimento é regularizado.
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“O Galo Forte Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia é um veículo de investimento devidamente constituído e regular perante a Comissão de Valores Mobiliários (‘CVM’), sob administração da Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA”, explicou o clube.
“A Trustee Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA é uma empresa igualmente registrada perante a CVM. Referido fundo figura como acionista da Galo Holding S.A., contexto no qual o Atlético não tem conhecimento de quaisquer irregularidades”, concluiu.
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