Curitiba - O técnico Mozart admitiu que o Coritiba não teve uma consistência ao longo dos 90 minutos e que isso foi fundamental para a derrota de virada por 2×1 para a Ferroviária, na última sexta-feira (2), na Fonte Luminosa, pela sexta rodada da Série B.

Mozart em treino do Coritiba
Mozart confirmou que time sub-20 não será mais utilizado no Paranaense. Foto: Gabriel Thá/Coritiba

Segundo o treinador, a partida teve um tempo dominado por cada time, mas o Coxa não conseguiu liquidar a situação quando fez 1×0 e depois passou apenas a se defender, mas sem sucesso diante da pressão da Locomotiva.

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Foram dois tempos distintos, apesar de termos começado bem o segundo tempo, com duas chance de matar o jogo com um minuto e meio. Depois eles tiveram um volume maior que nós, temos que admitir isso. Criaram mais chances, acertaram a trave, viraram o jogo e nós não soubemos sustentar o resultado“, analisou o treinador, em entrevista coletiva após a partida.

Derrota serve de aprendizado

Esta foi a primeira derrota de virada do Coritiba na temporada. Até por isso, Mozart vê este duelo como importante para se tirar lições para a sequência da Série B, especialmente para o time não oscilar tanto entre um tempo e outro, como aconteceram nas últimas três rodadas.

É um aprendizado. Não podemos tomar uma virada dessa forma e termos dois tempos distintos. Mas se corrige trabalhando, não tem outra forma. Sempre se tira lições em situações como essas. Preciso, como treinador, encontrar um ponto de equilíbrio. Quando se vence está tudo bem, quando se perde está no inferno, mas não vejo o futebol dessa forma”, afirmou ele.

A situação foi muito semelhante na derrota por 1×0 para o Remo e na vitória por 2×0 sobre o Operário. Em Belém, o Alviverde pressionou, desperdiçou várias chances e no último lance sofreu o gol, não conseguindo repetir o mesmo desempenho na etapa final.

Já contra o Fantasma, também foi superior nos primeiros 45 minutos e fez 2×0. Depois, apenas administrou o resultado, principalmente por não ter sofrido pressão do adversário, mas mais uma vez não repetiu o ímpeto da primeira etapa.

Treinador assume responsabilidade por resultado do Coritiba

Questionado sobre as trocas, Mozart eximiu os atletas que entraram e assumiu a culpa pelo time não ter conseguido anular o adversário e pouco atacar depois das substituições.

“As trocas foram por características similares. Não temos um jogador similar ao Ronier, mas a responsabilidade é minha. Nada a ver com os jogadores que entraram. A entrada do Vini (Paulista) foi para tirar o ímpeto do adversário, mas acabou não surtindo efeito”, concluiu.

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