Curitiba - O Athletico enfrenta dificuldades para avançar na contratação de um volante em razão da alta pedida salarial do jogador. As conversas com Andrés Cubas, do Vancouver Whitecaps, da MLS, travaram quando a diretoria avaliou que os valores solicitados pelo atleta estavam acima do padrão financeiro definido pelo clube para a próxima temporada.

Diante do impasse, o Furacão recuou nas tratativas e passou a direcionar o foco para outras opções no mercado, com custos mais compatíveis com o orçamento. Entre os nomes analisados, o que está mais próximo de um acerto é o do volante colombiano Juan Camilo Portilla, que pertence ao Talleres, da Argentina.
Cubas ou Portilla: o que cada jogador pode oferecer para o Athletico?
Apesar de atuarem na mesma posição, os dois jogadores apresentam características distintas, o que impacta diretamente o modelo de jogo do Athletico e o planejamento de Odair Hellmann e da comissão técnica para a temporada de 2026.
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Andrés Cubas é um volante de muita mobilidade e intensidade. Ele aparece em diferentes setores do campo, pressiona o adversário, contribui na recuperação rápida da bola e participa ativamente das transições. Trata-se de um jogador que corre o campo inteiro, faz coberturas e imprime ritmo ao meio-campo. Com ele, o Furacão teria uma equipe mais agressiva, com marcação alta e maior presença no campo ofensivo.
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Juan Camilo Portilla, por outro lado, apresenta um estilo mais simples e objetivo. É um volante mais fixo, que atua principalmente à frente da zaga. Usa bem o corpo, vence disputas físicas, protege o setor defensivo e oferece mais segurança na marcação. Embora se movimente menos, compensa com força, leitura de jogo e posicionamento.
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Na prática, a diferença é clara. Com Cubas, o Furacão teria um jogador de presença constante na marcação, mas também com participação no meio-campo e em ações ofensivas. Já Portilla tende a atuar mais próximo da segunda linha de marcação, com foco maior nas ações defensivas e menor envolvimento no apoio ao ataque.
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