Maringá - O Maringá anunciou, no final da tarde desta quinta-feira (31), que Jorge Castilho não é mais o treinador da equipe. A demissão vem após uma sequência de nove jogos sem ganhar na Série C e os resultados ruins pesaram na decisão de demitir o técnico, que vinha de um trabalho longevo.

Jorge Castilho, técnico do Maringá
Jorge Castilho estava no comando do Dogão desde 2020. (Foto: Rodrigo Araújo/Maringá)

Castilho chegou ao Dogão ainda em 2020 e comandou a equipe em 148 jogos, com 70 vitórias, 44 empates e 34 derrotas, com aproveitamento de 57%. Neste período, subiu o Maringá para a primeira divisão do Paranaense, onde conquistou três vice-campeonatos, em 2022, 2024 e 2025. Também conseguiu, no ano passado, o acesso à Série C do Brasileirão. Ele era o segundo treinador há mais tempo em um mesmo clube no futebol brasileiro, atrás apenas de Abel Ferreira, do Palmeiras.

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Entre outros resultados importantes, a vitória por 2×0 sobre o Flamengo, pela Copa do Brasil de 2023, e o empate em 2×2 com o Atlético-MG, também pelo mata-mata, na atual temporada. Nas duas oportunidades, as partidas foram pela terceira fase do torneio, nas melhores campanhas do clube.

Mais do que os resultados, Jorge Castilho entregou ao clube uma identidade, um modelo de trabalho e uma cultura de excelência que elevaram o nome do Maringá Futebol Clube a nível nacional. Foi protagonista do período mais vitorioso da história do clube, marcando seu nome de forma definitiva como o técnico mais vitorioso do MFC. O Maringá FC agradece profundamente pelos anos de dedicação, competência e profissionalismo, e deseja ao treinador sucesso em seus próximos desafios. Reconhecemos que este ciclo se encerra neste momento, mas as portas do clube estarão sempre abertas para quem fez tanto pela nossa história”, diz parte da nota do clube.

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Situação do Maringá na Série C

O Maringá ocupa o 13º lugar na terceira divisão, com 16 pontos. A equipe não ganha há nove rodadas, com seis empates e três derrotas. Restando cinco rodadas para o final da primeira fase, o Dogão está dois pontos na frente da zona de rebaixamento e quatro atrás do oitavo colocado, o último que avança para a próxima fase.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.