Curitiba - Nome do Coritiba na vitória por 2×0 sobre o Volta Redonda, na última sexta-feira (4), o atacante Dellatorre, com os dois gols marcados, encerrou um jejum que já durava quase cinco meses. Mesmo sendo artilheiro do Coxa na temporada, o camisa 49 ainda não havia marcado na Série B e não balançava as redes desde o dia 15 de fevereiro.

“A gente que é atacante, a gente vive de gols. A maior cobrança é nossa, queremos retribuir a confiança do clube. Eu sabia que o gol em algum momento ia sair. No começo do ano a maior cobrança era na parte defensiva e agora estamos muito sólidos nisso. Estamos em evolução para conseguir o objetivo final”, disse ele, após a partida no Couto Pereira.
Lesão atrapalhou sequência no Coritiba
Porém, mais do que a seca de gols nesse período, o jogador teve que conviver com uma lesão no tornozelo que o afastou dos gramados por mais de um mês, perdendo seis rodadas da segunda divisão. Até por isso tanta emoção, principalmente no primeiro gol.
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“Passei por um momento difícil. Tive lesão, não vinha tendo oportunidades de gols, mas o mais importante é a equipe vencer. Todos estão se empenhando eu e estava tentando ajudar marcando. Saiu o gol e todos os companheiros ficaram felizes por mim, é preciso exaltar essa confiança deles”, revelou Dellatorre.
Confiança de Mozart ajudou na recuperação do espaço
Apesar da seca, que durou 11 partidas, o atacante tem, em 18 jogos, oito gols marcados em 2025, mesmo perdendo a titularidade em boa parte da segunda divisão. Em termos de números, a média é a terceira melhor da carreira dele, ficando atrás somente do período em que jogou na Tailândia e no Chipre. Mas as temporadas mais artilheiras foram justamente sob o comando de Mozart, no CSA, em 2021 (24 gols em 52 jogos), e no Mirassol, em 2024 (17 gols em 45 confrontos).
“Dos meus números, os melhores foram com ele, no Mirassol e no CSA. A gente não estava criando muito para acontecer os gols, mas melhoramos em relação a isso, fui muito feliz. O Mozart acredita no meu trabalho”, destacou o atacante.
Até por isso, o técnico disse não se mostrar preocupado com o jejum que o atacante vivia, uma vez que ele vinha ajudando o Coxa de outras maneiras e que essa dedicação, já conhecida de outros anos, faz de Dellatorre um atleta de sua confiança.
“Importante para o Dellatorre fazer os gols que nos deram a vitória. Ele é um atleta que conheço bem e tinha certeza que ele voltaria a fazer os gols. Mas, mais do que os gols, o que ele entrega para o time coletivamente é bem importante“, afirmou o treinador.
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