Curitiba - A presidente da Associação do Coritiba, Marianna Libano, se manifestou por meio de um vídeo sobre os recentes problemas entre a Associação e a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube. A confusão principal “estourou” no último domingo (27), na homenagem aos jogadores campeões brasileiros de 1985.

O caso começou, segundo a presidente, quando na última quinta-feira (23) a Associação foi visitar o CT da Graciosa para uma reunião do G5 com alguns representantes da SAF, composto por Luiz Henrique Jorge, Luiz Carlos Betenheuser Jr, Guilherme Stival e Daniel Vinicius Ferreira.
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Uma foto da reunião publicada nas redes sociais gerou questionamento de alguns torcedores sobre o novo CT, que será construído em Campina Grande. A presidente optou por “ir atrás” de informações para esclarecer essas dúvidas.
“Eu, como presidente do Coritiba Foot Ball Club, entro em contato com a empresa que está à frente desse processo de liberação de licenças e também do novo projeto do CT de Campina Grande, para perguntar qual era o status da liberação dessas licenças. Eu acho que é importante deixar claro que essa pessoa, eu já tenho contato direto com ela. Ela sempre me pede assinatura direta de documentos. Nunca é feito de forma como a SAF como intermediária“, explicou ela.
Questionamento gerou incômodo na SAF, diz presidente
Marianna afirmou que o questionamento com essa pessoa responsável pela liberação de licenças gerou um “desgaste gigantesco” com a SAF. Em seguida, ainda de acordo com a presidente, isso gerou “boicote” no jantar comemorativo dos 40 anos do Brasileirão, organizado pela Associação, no último sábado (26), no qual a SAF não compareceu.
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“Só que isso (questionamento das licenças), por parte da SAF, gerou um desgaste gigantesco. E a partir disso, a gente não entende exatamente o porquê, mas eles boicotam os eventos de comemoração aos 40 anos do título do Campeonato Brasileiro de 1985. Então, no sábado, eles não comparecem ao evento que nós estávamos fazendo. Ainda que fosse um evento que o Coritiba estivesse à frente, eles estavam atuando de forma parceira, inclusive eles eram um dos patrocinadores (…) Tinham duas mesas lá na frente reservadas para eles. Eles não vão, eles não mandam sequer o time de comunicação, que estava escalado para trabalhar,” disse a presidente.
“Estopim” no jogo entre Coritiba e Amazonas
A festa para os campeões brasileiros de 1985, que contou com a presença do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Saud, teve bastidores que fazem parte da confusão entre SAF e Associação, segundo Marianna Libano.
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“No domingo, quando eu me dirijo ao museu para participar do evento, que eu também já tinha sido previamente convidada, de fato a minha entrada é negada. E não seria só a minha, seria a de todas as pessoas da associação. Naquele momento eu me sinto, sim, extremamente constrangida“, explicou.
As pessoas que estavam ali naquele momento percebem o meu constrangimento, elas percebem o que acontece. Então, eu não posso também negar que isso aconteceu. Eu acho que a partir disso também fica claro que, de fato, tem uma mudança muito grande com a nossa relação com a SAF. Mas o que eu posso prometer para vocês é que que não muda o nosso papel de fiscalização e de cobrança. Então, isso é uma coisa que nós faremos até o último dia da nossa gestão”, completou a presidente.
Posicionamento do Coritiba SAF
Em nota enviada à Banda B, o CEO Lucas de Paula se manifestou e reforçou que é fundamental “Que estejamos unidos e engajados nos objetivos traçados para o ano”, além de reafirmar o “compromisso com a Associação”. Veja a nota abaixo:
“O Coritiba reafirma seu compromisso com a Associação e com todos que contribuem diariamente para a construção de um clube mais forte e saudável. Neste momento, é fundamental que estejamos unidos e engajados nos objetivos traçados para o ano: o acesso à elite do futebol, a responsabilidade financeira, o fortalecimento da marca, a formação de novos atletas, a eficiência operacional e o crescimento de novas receitas.
O clube estará sempre ao lado da nossa torcida. Como estivemos na luta pelos 10% no Athletiba, no suporte jurídico diante da proibição da torcida organizada e na preservação da nossa história e tradição, como neste fim de semana de homenagens aos ídolos do título brasileiro.” – Lucas de Paula – CEO do Coritiba
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