Na manhã desta quinta-feira (27), Dellatorre, atacante do Coritiba, concedeu entrevista coletiva no CT da Graciosa. Promovido à Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 com o Mirassol, ele falou sobre seu momento no Coxa e também sobre seus objetivos com a camisa alviverde.

“Quando recebi o convite do Coritiba eu acreditei no projeto. Eu acredito no clube, é grande, te dá visibilidade. Conseguir o segundo acesso consecutivo, para mim, é meu objetivo, para levar o Coritiba para a Série A”, explicou o atleta.
No clube paulista, o jogador trabalhou com Mozart e chegou ao Couto Pereira a pedido do comandante, ainda em dezembro do ano passado. Em dez jogos disputados pelo Coritiba, Dellatorre marcou seis gols e deu uma assistência, tendo seu melhor desempenho na vitória por 4×0 contra o Rio Branco, quando balançou as redes duas vezes e deu passe para o tento marcado pelo meia Josué.
O centroavante ainda completou garantindo ao torcedor que “é uma equipe que está em busca desse objetivo”, reforçando que nesse período fora das competições, a equipe vem treinado e “evoluindo cada vez mais” para, desta forma, “conseguir os resultados que queremos”.
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Eliminações do Coritiba geraram cobranças internas no elenco
Os recentes fracassos da equipe também foram conversados durante a entrevista. Eliminado para o Maringá nas quartas de final do Paranaense, o clube também caiu na primeira fase da Copa do Brasil, nos pênaltis, para o Ceilândia. Sobre isso, Dellatorre garantiu ao torcedor que existiram cobranças internas “para não acontecer de novo”.
“Eliminação é ruim para a equipe e para o ambiente, mas o que não podemos ter são dúvidas no trabalho e nos companheiros. Tivemos cobranças internas, sim, para poder evoluir, para poder melhorar e temos trabalhado muito esse lado para não sofrer durante a competição”, citou o atacante.
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Para completar, o centroavante falou sobre os desafios da Segunda Divisão. Cada partida representa um verdadeiro teste de resistência para as equipes. Em um torneio longo e equilibrado, qualquer deslize pode custar caro, exigindo um alto nível de concentração e preparo. Diante desse cenário desafiador, a necessidade de aprendizado com os erros e a busca constante por evolução se tornam fundamentais.
“Sabemos que a Série B é uma competição traiçoeira, todos os jogos são duros. É uma competição longa, precisamos estar muito bem em relação a isso. Nossas cobranças foram em relação a isso, para não acontecer de novo. Não podemos acostumar com isso”, avisou.