Curitiba - Líder da Série B, com 53 pontos, o Coritiba encerrou a sequência de dois jogos sem vencer no Couto Pereira ao bater o Botafogo-SP por 2×0, na noite da última sexta-feira (3), pela rodada 30 do torneio. E os três pontos vieram graças a dois jogadores que vinham sendo muito contestados.

Gustavo Coutinho e Iury Castilho comemoram muito a vitória do Coritiba após o jogo.
Gustavo Coutinho e Iury Castilho comemoram com a torcida do Coritiba após o jogo. (Foto: Divulgação/Coritiba)

Os atacantes Gustavo Coutinho e Iury Castilho foram os autores dos gols da partida. A última vez que eles haviam marcado tinha sido justamente na última vez que o Coxa tinha vencido em casa, na goleada por 4×0 sobre a Ferroviária.

De lá pra cá, foram quatro jogos passando em branco, aliado ao período de jejum antes do duelo com a Locomotiva. Antes, Coutinho ficou oito partidas sem balançar as redes, enquanto Iury jogou 13 vezes antes de desencantar.

Treinador vê eficiência do ataque do Coritiba

Mesmo com os números ruins, o técnico Mozart sempre depositou confiança nos atletas. Seja nos discursos, defendendo seus jogadores e afirmando que eles voltariam a marcar, como também nas escolhas, com os dois sendo titulares na maioria das vezes. Naturalmente, ele comemorou muito o desempenho deles contra os paulistas.

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“Não só entregaram ofensivamente, como defensivamente. O Coutinho foi um dos que mais pressionou. Fico feliz individualmente por eles, tinha convicção que eles voltariam a ser decisivos e que fariam gols. É importante que cresçam nessa reta final“, afirmou o comandante do Coritiba, em entrevista coletiva.

Eles chegaram em um nível de maturidade, de consciência, de coletividade, que é muito importante. Muitos, às vezes, não entendem minhas escolhas, mas eu preciso de jogadores que se complementem. E fico satisfeito com o contexto de com construímos esse resultado”, acrescentou ele.

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Atuação elogiada

Mozart também rasgou elogios à atuação do Coxa de uma maneira geral. Para ele, o Coritiba foi praticamente impecável, por pressionar o adversário e em nenhum momento sofreu defensivamente – o Botafogo-SP só assustou aos 47 minutos, com um chute cruzado de Léo Gamalho, que era uma das preocupações do técnico.

“Era um jogo perigoso, delicado. O adversário venceu alguns jogos contra adversários da parte de cima da tabela. Eu redobrei a atenção em cima do Léo (Gamalho), que precisa de uma bola para finalizar. Saio bem satisfeito com o resultado e com o desempenho. Fizemos os dois gols, criamos boas chances e não cedemos quase nada para o adversário. È esse equilíbrio que eu buscava e vencemos de forma convincente“, disse o treinador.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.