Curitiba - Juntamente com o então 2º vice-presidente, o membro Henrique Gaede também renunciou a seu papel no Conselho Administrativo do Athletico. Entretanto, em uma entrevista exclusiva ao repórter Matheus Afonso, do Grupo RIC, o gestor afirmou que sua saída não foi influenciada por Glomb.

De acordo com Gaede, sua decisão de sair do conselho do Athletico aconteceu após as “cenas” causadas pela torcida durante a última partida. Na ocasião, o presidente Mário Celso Petraglia respondeu às ofensas dos torcedores com gestos obscenos.
“Meu coração de torcedor do Athletico não conseguiu resistir à cena que todos sabem”, revelou. “É normal cair para a segunda divisão do futebol, assim como errar em contratações, ganhar ou perder partidas”.
Falando sobre Petraglia, o gestor afirmou que ele é o “maior nome do Athleico até agora”. Contudo, Gaede afirma que, mesmo com o clube sendo referência em administração, não concorda com todas as escolhas do presidente.
“O Presidente Mário Celso Petraglia não me causou nenhum dano pessoal. Ao invés disso. Penso que ele foi o maior nome do Athetico até agora e é improvável que haja alguém que possa realizar a transformação que ele realizou”, afirmou. “Isso não implica que eu concorde com todas as suas ideias; apenas indica que compreendo a sua ideia principal, que é a de um projeto estruturado e de longo prazo para um clube de futebol, com uma administração mais centralizada”.
De acordo com Gaede, o clube não sabia como agir quando Petraglia adoeceu em 2024.
“O Athletico adoeceu juntamente com Petraglia. Afirmo isso devido à ausência de liderança. Na sua falta, o athletico ficou sem alguém que pudesse desempenhar seu papel devido a essa dependência excessiva. O Athletico orfão”, relatou Gaede.
Além disso, ele afirmou que o atual futebol do Athletico está indo pelo caminho certo. Conforme o gestor, o “pacto rubro-negro” continua vivo.
“O time está passando por uma reformulação”, disse. “Tenho muita fé no atual plano do futebol. É preciso ter paciência”.
Por fim, Henrique Gaede afirmou que 2025 é apenas um “hiato” na história do Athletico, e que ele deve voltar à elite do futebol em 2026.
“Torço para que a atual gestão encontre seu caminho e que as pessoas que venham a compor o novo conselho de administração tenham o mesmo carinho, o mesmo respeito e a mesma vontade de ajudar o Clube que eu tive, para que em 2026 retomemos o projeto de onde infelizmente paramos depois de vivermos esse hiato de 2025”, concluiu.
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