Curitiba - Há exato um ano, o Athletico comemorava o seu 100º aniversário. O centenário foi muito celebrado e prometia ser um ano inesquecível para clube e torcida, especialmente pelo momento que o time atravessava na data. Pouco depois, o Furacão foi campeão paranaense, nadava de braçadas na Copa Sul-Americana e chegou a liderar o Brasileirão. Mas, com o passar do tempo, o ano dos sonhos se tornou pesadelo e acabou ficando marcado da forma que ninguém queria.

Postagem do centenário do Athletico
Há um ano, Furacão comemorava o centenário. Agora, sente alivio pelos 100 anos terem passado e poder recomeçar. (Foto: Divulgação/Athletico)

Os tropeços corriqueiros, trocas constantes de treinadores e outros erros fizeram o Rubro-Negro amargar um inesperado rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Se não fosse o suficiente, os primeiros meses de 2025 seguiram na toada da irregularidade.

Com um elenco em reconstrução, o Athletico ainda não deslanchou na temporada, oscilando bons e maus momentos e se vendo em uma eliminação decepcionante nas semifinais do Campeonato Paranaense, ao levar um 3×0 do Maringá em plena Ligga Arena

Ano do centenário ficou para trás no Athletico

Agora, depois de exatos 365 dias, os 100 anos ficaram definitivamente para trás e o Furacão entra em seu 101º aniversário querendo acabar com a ‘maldição do centenário’ e iniciar um novo capítulo.

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Daqui para frente, o Rubro-Negro ainda tem na temporada a Copa do Brasil e, principalmente a Série B, para alcançar o grande objetivo de 2025, que é o retorno à primeira divisão. E só o acesso para, não apagar, mas ao menos amenizar a decepção que foi 2024 para o torcedor.

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Para isso, será preciso apresentar mais do que foi visto em campo no Paranaense e na Copa do Brasil. O nível de exigência na segunda divisão será muito maior. E a pressão da mesma maneira. Do elenco atual, o goleiro Santos é o único que estava no Athletico na última vez que o time esteve na competição, em 2012.

Nomes como Dudu, Patrick, Giuliano, Falcão, Felipinho e Luiz Fernando também já tiveram essa experiência em Série B e podem ajudar nesta recuperação. E entre os que seguem no grupo do ano passado, é a oportunidade de mudar a trajetória e iniciar o ‘pós-centenário’ ficando marcados como os responsáveis pelo retorno do Furacão.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.