Curitiba - Nos últimos anos, nos acostumamos a ouvir que ‘esta é a Série B mais difícil da história’. Afinal, diversos times do primeiro escalão estiveram na segunda divisão, como Botafogo, Cruzeiro, Grêmio, Santos e Vasco. Porém, a edição de 2025 se tornou uma das mais acessíveis dos últimos tempos. Ao menos para Athletico e Coritiba.

Para esta temporada, os dois são os chamados grandes da competição. Afinal, são os únicos campeões brasileiros nesta edição. Os que estavam em 2024, ou subiram, ou até mesmo caíram para a Série C. E com o investimento que Furacão e Coxa fizeram, não é absurdo falar que é obrigação dos dois subirem.
Evidentemente que o futebol apresentado pela dupla Atletiba até aqui deixa o torcedor com um pé atrás, especialmente o coxa-branca, mas é inegável que a tradição também pode falar mais alto. Ainda mais em uma Série B com equipes que não estão acostumadas a brigar pelo G4.
Falta de experiência dos adversários
Mais do que isso, a Série B esse ano está repleta de times com pouca experiência na elite. Além de Athletico e Coritiba, Atlético-GO, Criciúma e Cuiabá, que caíram no ano passado, América-MG e Avaí, que foram rebaixados em 2023, e a Chapecoense, que voltou à segunda divisão em 2021, são os que mais recentemente estiveram na Série A. Ainda há o Paysandu, que esteve na primeira divisão em 2005.
Os demais, ou jogaram na elite antes da ‘era pontos corridos’, casos de Botafogo-SP, em 2001, e o Remo, em 1994, ou já estão há mais de 40 anos fora, ou até mesmo nunca estiveram na Série A. E isso faz muita diferença na hora da decisão.
E o Operário?
Até por esse nível mais baixo que dos últimos anos, o Operário pode, sim, iniciar a disputa da Série B como um dos favoritos ao acesso. Afinal, de 2019 para cá, só esteve fora da competição em 2023, quando conquistou o acesso na Série C.
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Mas, mais do que isso, no ano passado brigou até a penúltima rodada pelo G4 e, principalmente, chega com o status de campeão paranaense, inclusive com boas atuações contra os favoritos Athletico e Coritiba.
Aliando momento com retrospecto, o Fantasma chega com a maior chance de subir desde que virou um frequentador da segunda divisão. E precisa se aproveitar disso para, enfim, se tornar postulante a jogar uma Série A.