Athletico encaminha acerto com executivo e adota nova postura por reforços

Curitiba - Depois de passar em branco a janela de transferências da Copa do Mundo de Clubes, o Athletico reformulou todo seu planejamento de futebol para 2025. Principalmente por conta do momento delicado que atravessa na Série B. Diante da necessidade de contratar reforços, o Furacão vai adotando uma postura mais ‘agressiva’, antes mesmo da nova janela de transferências se abrir.

O primeiro passo foi demitir o executivo de futebol Rodrigo Possebon. O fato de o clube ter algumas negociações adiantadas e o dirigente não as ter concluído pesou na decisão do presidente Mario Celso Petraglia. Com isso, ficou a cargo do mandatário atleticano e do diretor financeiro Márcio Lara a busca por reforços.

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Uma semana após o fechamento da janela, e um mês antes da abertura da próxima, o Athletico já encaminha acordos, olhando a elite do Brasileirão e também até mesmo o mercado sul-americano. E, ao contrário do início da temporada, quando o Furacão foi em busca de atletas em baixa, com a grande maioria chegando sem custos, agora a tendência é de gastos para encorpar o elenco.

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Tanto que o Rubro-Negro está disposto a fazer a sua maior compra da história para ter o atacante Kevin Viveros, do Atlético Nacional, da Colômbia, desembolsando mais de R$ 27 milhões. Outra postura mais firme foi tentar contratar Lucas Sasha, volante titular do Fortaleza nos últimos três anos. Enquanto o primeiro está a detalhes do acerto, o segundo não teve a negociação concretizada. Isso sem contar outros nomes, como o volante Carballo, que viria por empréstimo do Grêmio, e peças que estão sendo monitoradas e podem chegar até setembro.

Athletico também busca novo executivo de futebol

Toda essa movimentação está sendo feita ainda sem um novo executivo de futebol, que também vem sendo procurado pelo Athletico. A tendência é que nos próximos dias Eduardo Freeland seja anunciado para o cargo. O profissional de 44 anos atualmente estava no Avaí e já teria avisado o clube catarinense que está de saída.

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Experiente, o dirigente já passou por outros clubes, como Cruzeiro, Flamengo, Botafogo e Bahia, foi responsável pela montagem de elencos de alguns desses times, como no Alvinegro carioca, que, em 2021, conquistou o título da Série B. Com a venda do Botafogo para John Textor, ele acabou saindo em 2022, quando acertou com o Bahia e também montou o grupo que conquistou o acesso naquela temporada.

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O acerto entre Freeland e Athletico foi rápido justamente por conta do duelo com o Avaí, neste sábado (21), na Ressacada. E apesar de ser o trabalho mais longevo do diretor recentemente, de dois anos, ele vivia um momento de pressão por parte da torcida, que pedia sua saída.

Embora seja o atual campeão catarinense, o Avaí foi irregular até então, com duas campanhas ruins na Série B. Em 2023 foi apenas o 13º, enquanto no ano passado ficou em décimo, mesmo com um bom orçamento para a montagem do elenco.

De qualquer forma, o Rubro-Negro vai fazendo movimentações em curto tempo que não tinha feito nos seis primeiros meses da temporada. Um sinal de que a preocupação chegou a os dirigentes entenderam que do jeito que estava, a situação poderia se agravar.

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