Curitiba e Paraná - O Athletico vive o momento decisivo da temporada e, paralelamente, precisa definir o futuro de Odair Hellmann. Perto de completar 200 dias no comando técnico, o treinador tem contrato apenas até abril de 2026, mas a diretoria já trabalha para estender o vínculo, embora aguarde o final da temporada para, de fato, colocar tudo no papel.
Com mais um compromisso oficial frente ao Furacão em 2025, a tendência é de renovação até dezembro de 2026 ou, caso as conversas avancem, até dezembro de 2027. A proposta deve ser apresentada logo após o encerramento da competição. Odair, por sua vez, demonstra interesse em permanecer, desde que o novo acordo tenha prazo mais longo.
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O confronto final da Série B, contra o América-MG, neste domingo (23), às 16h30, na Arena da Baixada, não define apenas o futuro do Athletico em 2026, mas também encaminha a continuidade do próprio projeto do treinador.
“Se eu fosse diretor do Athletico, renovaria meu contrato por mais dois anos”, afirmou Odair após o empate sem gols no Atletiba da 33ª rodada, indicando publicamente o desejo de um vínculo mais extenso.
De início conturbado a retomada na competição: caminho de Odair Hellmann no Athletico
Odair assumiu o Furacão para substituir Maurício Barbieri, demitido ainda no primeiro turno da Série B. No intervalo entre a saída de Barbieri e a chegada do novo treinador, a equipe principal foi comandada por João Correia, técnico do sub-20.
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O começo foi marcado por irregularidade na segunda divisão, somada com a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, o que aumentou a pressão externa sobre o trabalho. Entretanto, com o passar das rodadas, Odair reorganizou o desempenho do time e liderou a reação rubro-negra na Série B.
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A recuperação levou o Athletico à vice-liderança da competição, onde o clube precisa apenas de um empate para confirmar o retorno à Série A e ainda pode conquistar o título em caso de vitória sobre o América-MG combinada com derrota do Coritiba para o Amazonas.
Nos números, a evolução é consistente: Odair soma 27 jogos na Série B, com 14 vitórias, seis empates e sete derrotas, rendimento de 59,25%. No segundo turno, o desempenho é ainda mais marcante — o Furacão lidera isoladamente o recorte, com 37 pontos, cinco a mais que o Criciúma.
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