Curitiba - 2025 começou com o Athletico juntando ainda os cacos do rebaixamento, reformulando elenco, encarando uma nova realidade e, principalmente, tentando reconquistar o seu torcedor, que ficou magoado com tudo que acontece no ano do centenário. E nessa ambição de retomar a confiança da arquibancada, o clube havia prometido alguma medidas, das quais já se passaram quase três meses e não se foi mais falado.

Athletico apresentou os três atos em janeiro
Athletico prometeu três atos, mas apresentou apenas um. (Foto: Divulgação/Athletico)

No dia 6 de janeiro, o Rubro-Negro havia anunciado que estava “acelerando transformações para que o athleticanismo, mais uma vez, possa fazer história”. Para isso, tinham três atos planejados. O primeiro, foi apresentado no mesmo dia, a promoção de ingressos populares, através de vouchers.

O Furacão havia liberado 600 mil ingressos especiais, ao valor de R$ 30, para que o torcedor pudesse adquirir e utilizasse na partida que quisesse, diante disponibilidade de lugares na Ligga Arena. Só que, apesar dos valores, a adesão foi baixa e pouco mais de 60 mil entradas foram comercializadas.

E os outros atos?

Na postagem dos três atos, o Athletico anunciou que os outros dois teriam relação com camisas oficiais e identidade da Arena. Porém, passaram-se 78 dias desde o anúncio e nunca mais tocou-se nos assuntos.

O que se passou mais perto das novas camisas foi o fato de agora o Rubro-Negro ter voltado a ter um patrocinador master, a Viva Sorte, em fevereiro. Do contrário, o clube continua usando a mesma vestimenta de 2024.

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Já o terceiro ato falou-se da identidade da Arena, mas também nada mais foi comentado. Na ocasião, muitos torcedores especularam se o estádio, enfim, ganharia as cores vermelho e preto, mas nada foi alterado na Arena.

Athletico segue ‘de mal’ com a torcida

À época, até mesmo o presidente Mario Celso Petraglia havia postado uma carta aberta, no qual se pronunciava pela primeira vez sobre o rebaixamento, pedindo que o apoio continuasse e também ressaltou o ‘Athleticanismo’. Porém, clube e torcida seguem em rota de colisão.

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As atuações irregulares, culminando com a derrota por 3×0 para o Maringá, na semifinal do Campeonato Paranaense, e, principalmente, a manifestação de Petraglia com gestos obscenos para as arquibancadas da Ligga Arena fez a paciência da torcida, que já estava quase nula por conta do rebaixamento, se acabar de vez.

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Na quarta-feira (26), o Furacão comemora 101 anos de vida. A data pode ser marcada por novidades. Mas, quase três meses depois de prometer novidades e não falar mais no assunto, dá a impressão que a ideia, ao não ser bem aceita, foi jogada ao vento, para ser esquecida com o tempo.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.